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Portugal admite eventuais falhas no caso do suspeito de terrorismo detido em França

23 nov, 2016 - 15:41

Ministro Vieira da Silva diz que nem tudo pode ter corrido da melhor maneira no cruzamento de informações. O cidadão marroquino vivia numa casa da Segurança Social, na zona da Gafanha da Nazaré, recebia subsídios de alimentação e prestações sociais.

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O ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, admite que possam ter ocorrido falhas no cruzamento de informações, no caso do suspeito de terrorismo que morava em Aveiro e foi detido em França.

O cidadão marroquino vivia numa casa da Segurança Social, na zona da Gafanha da Nazaré, Aveiro, recebia subsídios de alimentação e prestações sociais.

Em declarações à SIC, o ministro Vieira da Silva admite eventuais falhas no cruzamento de informações entre os serviços da Segurança Social e os serviços de segurança

“Provavelmente, se pudermos tirar alguma conclusão que outras medidas ou outros cuidados informativos terão de existir, elas serão tiradas. Mas também não posso dizer que não terão existido”, sublinhou o governante.

Vieira da Silva começou por referir que, no caso deste suspeito de ligações ao terrorismo, “o Estado português financiou uma pessoa que foi identificada pelos serviços competentes como sendo uma pessoa em situação de necessidade”.

Hicham E. é, segundo a imprensa portuguesa, o homem que estava a ser investigado pela Polícia Judiciária desde o Verão de 2015 e que tinha autorização de residência em Aveiro desde 2014.

A Polícia Judiciária de Aveiro recebeu várias informações de residentes na Gafanha da Nazaré apontando alegados comportamentos que levantaram suspeitas em torno do homem de 26 anos. Estes relatos foram levados a sério pelas autoridades.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, a PJ refere que a sua Unidade Nacional Contra Terrorismo identificou, investigou e transmitiu às sua congéneres internacionais a possibilidade deste marroquino poder vir a integrar um grupo terrorista.

A operação policial, realizada em Estrasburgo (Leste de França) e Marselha (Sul) e que conduziu à detenção de sete homens entre os 29 e os 37 anos, decorreu no âmbito de uma investigação aberta pelos serviços de segurança há mais de oito meses e terá permitido evitar um atentado no país.

Os detidos são de nacionalidade francesa, marroquina e afegã.

Comentários
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  • Toninho Marreco
    24 nov, 2016 Mealhada 07:48
    Para mim, que trabalho há 43 anos sem um único dia de baixa ou desemprego , não há dinheiro para que tenha médico de família , tacs etc etc . Mas para terroristas há dinheiro ás carradas . Este país dá vontade de chorar mas MUITO ...
  • joao
    23 nov, 2016 barreiro 22:51
    Eis os beneficios da globalizaçao , a diminuiçao da liberdade (que interessa á esquerda/direita).
  • Jose Trancoso
    23 nov, 2016 Viseu 22:46
    De facto esta situaçâo é surrial.Um terrorista alimentado,casa para habitar,e ainda algum dinheito,quem sabe para telefonar para recrutar terroristas.Muito bem PS.Sera para pagar os favores dos nossos politicos quando exilados.Aqui se ve como estamos protejidos.Os terroristas devem achar que aqui com esta gente que nos governa podem utilizar o País como incobadora de terrorismo A PREÇO DE QUE? Vou aguardar como cidadao que me expliquem.
  • Bela
    23 nov, 2016 Coimbra 22:27
    Abençoada Segurança Social, que a mim e outros portugueses desempregados, nega ajuda e depois dá de mão beijada, a terroristas subsídios de alimentação, prestações sociais e disponibiliza-lhes casas, pagas com os impostos de todos nós. Ao que isto chegou...
  • Zé Português
    23 nov, 2016 Conchinchina 18:58
    Ahhhhhhhhhh ele descobriu a pólvora ! Não pode ser verdade, cá em Portugal isso não acontece, com uma polícia como nós temos é impossível acontecer isso, é muito eficiente para falhar assim.
  • politiqueiro
    23 nov, 2016 lisboa 18:56
    Eles enganam tudo e todos , trabalho nâo querem , os Portugueses tem que abrir os olhos
  • Pinto
    23 nov, 2016 Custoias 18:32
    A Europa aceita supostos refugiados islamistas depois ficam com medo de terrorismo? Cada um deita-se na cama que a fizer.m
  • João
    23 nov, 2016 Lisboa 17:30
    O SEF é que monitorizou o cidadão Marroquino e deu a. Informação à Policia Judiciária. Não é verdade que tenha sido a PJ a detectar e abrir a competente investigação com base em informações próprias.
  • observer
    23 nov, 2016 aqui&ali 17:28
    Realmente não havia necessidade, mas que raio de falha esta, porque bem podiam (também) antes de tudo ter mandado o rapaz de férias para a "Comporta" para que ele se sentisse bem e confortável, assim como assim e pensando bem até pelo que se tem visto e porque já se começa a tornar hábito e corrente do "sistema", até os podem mandar para lá "todos" com férias de luxo para que a festança da trupe seja completa
  • João
    23 nov, 2016 Leiria 17:27
    Sendo originário de Marrocos, país aberto, pacífico e estado de direito, foi acolhido como refugiado de quê, de que guerra, de que regime, de que perseguição? Quando muito, só poderia vir para Portugal como imigrante e com contrato de trabalho. Não parece ter sido o caso...

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