Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Humanos “chegam” a Marte no domingo

10 nov, 2016 - 06:36

Os episódios da minissérie misturam ficção e documentário, combinando elementos cinematográficos que decorrem no futuro e a investigação e o desenvolvimento científico do presente.

A+ / A-


O National Geographic Channel vai lançar “Marte”, uma minissérie de seis episódios que relatam a aventura da primeira missão dos seres humanos ao “planeta vermelho”, com base nos progressos científicos dos nossos dias, como a missão ExoMars da Agência Espacial Europeia (ESA). A estreia é já domingo, 13 de Novembro, às 22h30.

Produzida por Ron Howard, a acção série decorre no ano de 2033. A bordo da nave espacial “Daedalus” segue uma equipa de astronautas que vai tentar estabelecer em Marte a primeira colónia humana, mostrando as dificuldades tecnológicos e os limites da capacidade humana.

Os episódios da série misturam ficção e documentário, combinando elementos cinematográficos que decorrem no futuro e a investigação e o desenvolvimento científico do presente.

Um dos projectos que inspirou esta série é o programa ExoMars da Agência Espacial Europeia, em parceria da agência espacial da russa, que tem o objectivo de descobrir se alguma vez existiu vida em Marte.

"Marte" mistura realidade e ficção

A primeira missão do programa europeu deu o seu primeiro grande passo, a 19 de Outubro, mas não nem tudo correu bem: depois de se soltar da sonda Trace Gas Orbiter, o módulo demonstrador de descida e aterragem, mais conhecido como Schiaparelli, colidiu fortemente com a superfície de Marte, perdendo o contacto com a sonda e o planeta Terra.

Mas há só más notícias. Emmett Fletcher, engenheiro e oficial de comunicação da Agência Espacial Europeia, contou à Renascença o que se espera desta primeira missão: “A boa notícia é que o Trace Gas Orbiter, a parte principal da missão, está a fazer as manobras de órbita para entrar numa órbita operacional e quando lá estiver, vai começar a fazer a ciência: vai observar a superfície de Marte e analisar a atmosfera, procurando traços de metano, que podem possivelmente revelar sinais de processos biológicos.”

Um insucesso que se revelou um sucesso, porque agora é possível criar as condições ideais para o próximo passo: em 2020 vai ser enviado o robô que vai perfurar a superfície e recolher amostras da fina camada de gelo que cobre o planeta.

Referindo-se ao documentário da National Geographic, Fletcher acrescentou que na ciência não há fronteiras e que levar pessoas para o “planeta vermelho” é algo que podemos e devemos fazer para garantir a sobrevivência dos seres humanos, especialmente porque os dinossauros não passaram um bom bocado na Terra.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • a
    12 nov, 2016 a 10:11
    Rendo em conta que não estamos a 1 de abril... isto só pode ser uma anedota. No ano 2016 nem uma sonda conseguiram colocar em marte, e ainda acreditam que em 2033 conseguem colocar lá humanos? Estamos a um mês e meio do Natal, é preciso acreditar!

Destaques V+