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Colômbia adia acordo com guerrilheiros da ELN

27 out, 2016 - 23:59

Depois do entendimento com as FARC, Juan Manuel Santos procura o mesmo com o outro grupo guerrilheiro, mas exige a libertação de um antigo congressista.

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O Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, adiou a viagem ao Equador da equipa de negociação de paz com o Exército de Libertação Nacional, enquanto aguarda que a guerrilha liberte o antigo congressista Odín Sánchez Montes de Oca.

"Quero anunciar ao país que dei instruções para a equipa que está a negociar com o ELN [Exército de Libertação Nacional] suspenda a viagem para a cidade de Quito [Equador]", disse Juan Manuel Santos.

Juan Manuel Santos falava ladeado pelo Presidente do México, Enrique Pena Nieto, que está a realizar uma visita de Estado à Colômbia, para reforçar as relações bilaterais e participar na XXV Cimeira Ibero-americana, que decorre na sexta-feira e no sábado.

O início das negociações entre o Governo colombiano e o ELN deveria começar hoje, às 17h00 locais (23h00 em Lisboa).

No entanto, o chefe de Estado precisou que as negociações são adiadas até à libertação, "são e salvo", do antigo congressista.

Odín Sánchez Montes de Oca está cativo há seis meses, quando se entregou em troca da libertação do seu irmão, antigo governador de Chocó.

O irmão tinha sido sequestrado em 2013, pelo ELN, a segunda guerrilha colombiana depois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

O ELN assegura que cumpriu o acordado com o Governo da Colômbia para o início das negociações de paz. "Tudo o que foi acordado foi cumprido", afirmou a guerrilha na sua conta no Twitter.

Entretanto, o chefe da equipa de negociações de paz do Governo anunciou que está em curso uma operação na Colômbia para libertar reféns do ELN.

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