Costa sobre Schäuble. “Dou sobretudo atenção aos alemães que conhecem Portugal"

27 out, 2016 - 21:36

Chefe de Governo prefere falar das empresas alemãs que apostam e investem no país.

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O primeiro-ministro reage às críticas feitas pelo ministro alemão das Finanças ao Governo português, dizendo só dar atenção ao que dizem os alemães que conhecem Portugal, sabem do que falam e não se inspiram no preconceito.

"Dou sobretudo atenção aos alemães que conhecem Portugal e, por isso, sabem do que falam", declarou, afirmando mais à frente que "o preconceito é muito pouco inspirador para se falar com tino".

Perante os jornalistas, António Costa disse dar "muita importância à Volkswagen, que decidiu manter a sua fábrica em Portugal e lançou um novo modelo a partir de Palmela".

"Mas também dou muita atenção à Bosch, que fez este ano um grande investimento em investigação com a Universidade do Minho, e dou ainda muita importância à Continental, outra grande empresa alemã que lançou uma nova unidade fabril para passar a produzir em Portugal uma nova gama de pneus destinada a máquinas agrícolas. Esses são os alemães a quem eu dou atenção: Os alemães que conhecem Portugal, investem, produzem e criam riqueza em Portugal", contrapôs.

Numa indirecta a Wolfgang Schäuble, Costa disse que esses alemães que investem e conhecem Portugal "sabem do que falam".

O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, diz que “Portugal estava a ser bem-sucedido” até o novo Governo entrar em funções.

António Costa falava aos jornalistas no final de uma cerimónia de homenagem ao antigo vereador da Câmara Municipal de Lisboa e ex-dirigente democrata-cristão Pedro Feist na União das Associações de Comércio e Serviços, na qual também esteve presente a presidente do CDS, Assunção Cristas.

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Vasco
29 out, 2016 Santarém 23:28
Talvez o senhor Costa tenha alguma razão no seu ressentimento, pelo menos sentiu-se, o tempo se encarregará de tudo esclarecer de que lado está a razão mas em todo o caso talvez o pior será o dia em que mais uma vez este país venha a precisar de ajuda externa e já foram tantas, e o senhor Schauble responda e3m troca ao senhor Costa que só dará atenção aos portugueses que conheçam a Alemanha.
Al-Costa
28 out, 2016 lisboa 16:18
Principalmente aos muçulmanos...
ao petervlg
28 out, 2016 lx 16:05
Você deve ler muitas histórias aos quadradinhos!...Já devia ter lido a do Miguel de Vasconcelos em 1640...
PCoelho
28 out, 2016 Maçamá 15:15
"O que o meu amigo Schäuble disse fez-me nascer uma alma nova. Agora só falta declarar guerra a Portugal..."
Petervlg
28 out, 2016 Trofa 13:20
Se calhar vai ser um adeus a Autoeuropa e a Bosch. obrigado Costa.
Orapois!
28 out, 2016 dequalquerlado 13:07
Muito bem Pinto de Custoias, não podia estar mais de acordo. Eles tanto fizeram que um trabalhador já não consegue ter dignidade de vida. Se não tiver ajuda muitas vezes de familiares é para passar fome ou deixar de poder pagar as suas despesas essenciais, nem consegue ter dignidade de vida. Cambada de Noj--tos, mas em contrapartida, eles acumulam reformas e cargos e enriquecem da politica.
Será?
28 out, 2016 lx 12:46
Que os media e os seus jornaleiros e comentadores avençados que andaram a promover e a aceitar a rapaziada submissa, durante 4 anos de desgovernação, não se sentirão defraudados?...ou será que pertencem todos à mesma estirpe viral?
Pinto
28 out, 2016 Custoias 12:42
O ministro alemão sabe por acaso quanto é o salário mínimo de Portugal? Sabe também que os políticos e empresários conseguiram pôr os salários de profissões especializadas ao nível do salário mínimo? Neste país acima do salário mínimo só doutores, advogados, gestores, políticos, juízes, engenheiros e alguns parasitas que vivem na sombra da política.
antonio
28 out, 2016 Portugal 12:37
costa a endividar o País, mas a falar alto! Endividar-se, significa, perder independência. Mas está sempre a falar de independência. É um hipócrita.
Nazaré
28 out, 2016 Porto 12:24
A mim isto soa-me a algo que se passou há muitos anos e que possivelmente ainda persiste na cabeça de muitos. É que estar-se nas tintas para a desgraça da vida de pessoas, nos tempos de correm, já não convence à maioria. Pode sim ainda convencer os desnorteados com anseios pouco claros, que não prestam, que procuram interesses obscuros com o disfarce de carneiros.