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Made in Mogadouro. Queijo de cabra, ovelha e vaca com frutos secos ou ervas aromáticas

27 out, 2016 - 17:24 • Olímpia Mairos

Dois milhões e meio de euros para produzir queijo em Mogadouro. A nova fabrica quer colocar no mercado produtos “diferenciados”, destinados à exportação através de nichos de mercado.

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Um empresário transmontano vai abrir uma unidade de transformação de produtos lácteos no concelho de Mogadouro, onde espera produzir 400 toneladas de queijo por ano.

A nova fábrica, um investimento de 2.5 milhões de euros, vai empregar uma dezena de trabalhadores, terá capacidade para receber 120 mil litros de leite por dia e transformar 40 mil litros em queijo de diversas qualidades e sabores.

A nova unidade fabril abre este sábado e vai produzir queijo de cabra, ovelha e vaca, introduzindo na sua confecção outros produtos endógenos como frutos secos ou ervas aromáticas.

Fernando Pais, mentor do projecto, explica que a ideia da construção da unidade fabril surgiu em 2005, quando procedia à recolha de leite de cabras e ovelhas do Planalto Mirandês e Douro Superior. A ideia foi amadurecendo e o crescimento da empresa justifica o investimento.

“Ao longo dos anos fomos crescendo. Começámos uma recolha de 1.500 litros de leite por semana em 2005, e em 2015 chegámos aos 3,5 milhões de litros de leite de pequenos ruminantes por ano, abrangendo 90 produtores de diversos concelhos do Nordeste Transmontano”, revela.

O empresário entende que é preciso voltar a apostar na produção leiteira no Planalto Mirandês, que já foi uma das zonas do país que mais leite produzia, e avança que “com a crise que assolou a produção de leite de vaca, houve produtores que começaram a investir nos pequenos ruminantes, já que o leite produzido tem escoamento garantido”.

A aposta na nova fabrica, passa por colocar no mercado produtos “diferenciados”, destinados à exportação através de “nichos de mercado”.

Fernando Pais, considera que “como somos um país pequeno, teremos de apostar em produtos diferenciados, destinados a mercados exigentes espalhados pela Europa, apostando sempre em matérias-primas de qualidade”.

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