Uma minissérie no teatro. Nos bastidores de "Os Últimos Dias da Humanidade"

O Teatro Nacional São João, no Porto, está modificado. O palco prolonga-se pela plateia e “rouba” lugares à assistência, convidando-nos a imaginar uma praça, em Viena, na Áustria, onde se discutem os desenvolvimentos da primeira guerra mundial. É o cenário onde decorrem "Os Últimos Dias da Humanidade".

Inspirada na obra do dramaturgo austríaco Karl Kraus, a peça retrata, com alguma sátira à mistura, o quotidiano durante a Primeira Guerra Mundial. Em palco estão 21 actores que se desdobram em cerca de cem personagens, numa espécie de caos organizado. "É uma minissérie em teatro", diz Nuno Carinhas, encenador da peça a par com Nuno M. Cardoso.

O espectáculo divide-se em três partes de cerca de duas horas cada. A primeira parte estreia esta quinta-feira e até 18 de Novembro há várias reposições de todas as partes no Teatro Nacional São João, no Porto. A 19 de Novembro haverá uma sessão especial com a totalidade do espectáculo. De 12 a 22 de Janeiro, "Os Últimos Dias da Humanidade" estará em cena no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.