25 out, 2016 - 22:38
A ANA - Aeroportos de Portugal alerta para os constrangimentos da greve dos trabalhadores das empresas de segurança anunciada para quinta-feira e aconselha os passageiros a deslocarem-se com maior antecedência para os aeroportos nacionais.
A ANA avisa, em comunicado, que, "em virtude da greve anunciada para empresas de segurança, é previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos na próxima quinta-feira, dia 27 de Outubro".
Nesse sentido, recomenda aos passageiros que viagem nesse dia que se desloquem para os referidos aeroportos "com antecedência superior à habitual".
A recomendação também é seguida pela TAP. Em declarações à Renascença, o porta-voz, André Serpa Soares recomenda um mínimo de quatro horas de antecedência em relação à hora de voo.
Esta greve, a nível nacional e convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas Domésticas e Actividades Diversas (STAD), insere-se numa semana de luta nacional dos vigilantes da vigilância privada, entre os dias 22 de Outubro e 06 de Novembro, período no qual os trabalhadores estão em greve às horas extraordinárias e aos feriados.
Em causa estão a negociação de um contrato colectivo de trabalho para os Assistentes de Portos e Aeroportos (APA) sem qualquer regime de flexibilização da organização dos tempos de trabalho, a criação de uma carreira profissional e a tomada de medidas urgentes no âmbito de saúde e segurança no trabalho.
Durante a manhã, os trabalhadores em greve vão estar concentrados no aeroporto de Lisboa e, pelas 14h30, os trabalhadores vão concentrar-se junto à sede da Associação das Empresas de Segurança, no Rato, seguindo em desfile para a Assembleia da República, onde integram a manifestação nacional dos trabalhadores do sector, convocada pelo STAD.
Os trabalhadores da Prosegur e da Securitas, que asseguram o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores dos aeroportos cumpriram a 27 de agosto uma greve de 24 horas, depois de mais de nove meses de negociações para a celebração de um novo contrato colectivo de trabalho.