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Encontrada criança de Ourém. GNR partilha "enorme satisfação" no Facebook

25 out, 2016 - 10:11

Menino de dois anos tinha desaparecido de perto da casa dos avós há mais de 24 horas e já está com a mãe.Todas as hipóteses em aberto.

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Foi encontrada sozinha, esta terça-feira de manhã, a criança que estava desaparecida desde ontem em Ourém. A notícia é confirmada por fonte da GNR de Santarém à Renascença.

“É com enorme satisfação que partilhamos o momento em que encontrámos o Martim”, refere a mensagem da GNR no facebook.

“Foi localizado esta manhã, pelas 10h00, por militares da GNR, na sequência das acções de busca que estavam a ser realizadas desde o dia de ontem. O Martim está bem de saúde e de regresso à sua família”, diz o mesmo texto.

O menino de dois anos foi encontrado a cerca de dois quilómetros da zona onde tinha desaparecido (perto da casa dos avós), “numa estrada de terra batida, numa zona de florestação intensa”.

“Estava aparentemente em condições físicas razoáveis, boas, sem sinais de alguma lesão que implicasse algum acréscimo de preocupação”, reforçou o coordenador da PJ de Leiria, em conferência de imprensa.

António Sintra acrescentou que a criança, de nome Martim, apareceu “em condições naturais para alguém que esteve exposto durante algumas horas no exterior”.

Não é, contudo, certo que o menino tenha estado as 25 horas em que esteve desaparecido ao relento. A criança vai agora ser submetida a exames clínicos.

Nesta altura, de acordo com a mesma fonte da Polícia Judiciária, estão em aberto todas as hipóteses sobre as causas deste desaparecimento – se teve origem criminosa ou se foi a criança que se perdeu.

Depois de ser encontrado, o Martim foi levado à mãe.

O desaparecimento ocorreu na localidade de Amieira, em Ourém, distrito de Santarém.

Segundo António Sintra, as buscas começaram desde o momento em que foi dado o alerta e, durante as 25 horas em que a criança esteve desaparecida, todas as informações foram avaliadas.

“A localização da criança foi possível na sequência do dispositivo policial definido de acordo com as informações, da mais variada ordem, recolhidas durante 25 horas”, afirmou o coordenador da Polícia Judiciária.

Foi assim possível estabelecer “um plano operacional que terminou da forma que se esperava e cumprindo o objectivo vital”, que era encontrar o menino.

Um apelo para situações futuras

“Em situações semelhantes, os familiares e círculo de amigos da criança devem focar-se na recolha de dados objectivos e evitar especulações”, pediu o responsável da PJ esta terça-feira.

Na conferência de imprensa que deu depois de a criança de Ourém ter sido encontrada, António Sintra explicou que há informações que “podem prejudicar as acções policiais”, como os “dados não confirmados divulgados nas redes sociais”.

“Reforçamos este apelo porque não raras vezes a contaminação de alguma informação produz resultados nefastos que prejudicam as vítimas e o seu ciclo familiar e a sociedade”, insistiu.

“Com frequência, esses esforços [nas redes sociais] de tentar ajudar as autoridades resultam em sentido inverso”, disse ainda.

Comentários
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  • Aletheia
    26 out, 2016 Lisboa 18:53
    Srª JU, o quintal é dentro de casa?
  • Silva Faria
    26 out, 2016 VFXira 01:48
    Parabéns pelo aparecimento da criança. Parabéns ao Agente GNR Duarte, pela sua postura no que diz respeito às perguntas da comunicação social. A hierarquia da GNR só pode sentir orgulho deste seu militar que manifestou um perfeito conhecimento da função respondendo às perguntas da comunicação social numa linguagem conhecedora da função/missão perfeitamente circunscrita, não obstante várias tentativas da interlocutora. Parabéns Agente GNR Duarte. Silva Faria
  • Ana
    26 out, 2016 Laranjeiro 00:24
    É estranho uma criança tão pequena, percorrer uma distância tão grande em terreno irregular, não ter caído, ter-se magoado e, chorado, tendo assim, ser ouvido pela polícia nas primeiras horas de busca!
  • rosinda
    25 out, 2016 palmela 18:42
    Ainda que o bebe tenha a cara tapada eu nao concordo muito que a gnr partihado esta foto! Esta avo deixa uma bebe de dois anos sozinha na rua para ir a cozinha picar cebola com a mesma facilidade com que abre as portas a comunicacao social !
  • Vera
    25 out, 2016 Palmela 16:10
    Depois do que li, cheguei à conclusão, que a criança apareceu devido às notícias na rádio e na Net, senão ainda andavam à procura, dele. A GNR achou-o, porque as notícias circulavam ao mesmo tempo! porque quando desaparece uma criança, não se revistam casas, procura-se de um lado para o outro (é o serviço deles), até encontrar! Apareceu e está bem! é o que interessa! e que fique de emenda, que são precisos olhos bem abertos, para tomar conta de crianças.
  • ze
    25 out, 2016 manteigas 15:30
    Há crianças de dois anos, que sabem mais que adultos com muitos e muitos anos! Há crianças de dois anos que têm resistência maior do que adultos de muitos e muitos anos! As crianças de dois anos têm a inocência de crianças! As crianças de dois anos, bem tratadas, andam livremente, de mente aberta, à procura do desconhecido, para um espaço onde não há maldade. E como devagar se vai ao longe, terá aprendido a ir devagar, mas não muito longe! Saberá ter aprendido e a dar mais valor á FAMÌLIA! ( porque tem só dois anos)
  • vera
    25 out, 2016 santarém 15:01
    eu como mãe de um rapaz de 3 anos acredito que o Martim se tenha afastado e que se tenha perdido. Em questões de segundos pode-se perder de vista crianças. Já perdi o meu filho por ter deixado de olhar para ele uns 2 minutos num parque infantil e andei à procura dele uma meia hora. Quando o encontrei ele não estava muito longe, e já lá tinham ido procurar, mas o que é certo é que se perdeu num ápice e andou em qualquer lado. Nessa idade geralmente vão atrás de alguma coisa que tenham visto e os tenha cativado...um cão, um gato, achou que ia ter com alguém conhecido indo por aquele caminho, etc... Foi o que aconteceu com o meu e se calhar o que aconteceu com o Martim.
  • 25 out, 2016 14:50
    Não acredito que a criança tivesse desaparesido alguém levou e ficou alarmada e abandenou a como é que ela coseguiu andar dois km
  • Alex
    25 out, 2016 Lisboa 14:41
    É incrível a especulação que se vê nestes casos. Ninguém faz a mínima o que aconteceu, mas toda a gente opina. Só a polícia pode determinar (e mesmo assim sem certezas absolutas) o que aconteceu.
  • ze
    25 out, 2016 manteigas 14:24
    Nestes casos , quanto menos se falar melhor e quando se falar, fale-se com certezas. A comunicação social, tem responsabilidades positivas e negativas,(reflitam nas vossas responsabilidades). Têm a obrigação de dar dados concretos. Não julguem ninguém na base de informações da comunicação social. Não há casos iguais, nem crianças iguais! Que alívio!

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