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​Força naval russa está na zona económica exclusiva de Portugal

25 out, 2016 - 00:03

Secretário-geral da NATO está preocupado com a progressão em direcção ao Mediterrâneo da força russa, que poderá "participar nas operações aéreas" na Síria.

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A força naval russa que se dirige ao Mediterrâneo com destino à Síria vai deixar a Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal cerca das 19h00 de terça-feira, avança o Ministério da Defesa.

"Hoje ao meio dia, encontrava-se o primeiro grupo de quatro navios, entre os quais o porta-aviões "Almirante Kuznetsov", em frente a Aveiro, a cerca de 83 milhas. Um segundo grupo, formado por cinco navios, encontrava-se em frente a Viana do Castelo, a cerca de 70 milhas", refere o Ministério da Defesa.

A "manterem-se os rumos e velocidades, a força naval deixará a ZEE dia 25 pelas 19h00".

No domingo, o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, desdramatizou a passagem pela ZEE portuguesa da força naval russa, que inclui um porta-aviões que poderá "participar nas operações aéreas" na Síria.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse na quinta-feira estar preocupado com a progressão em direcção ao Mediterrâneo da força naval russa que inclui um porta-aviões que poderá "participar nas operações aéreas" na Síria.

"A Rússia tem o direito de operar em águas internacionais", disse Stoltenberg, mas o que preocupa a Aliança Atlântica "é que esta escolta naval russa possa ser utilizada para participar nas operações sobre a Síria".

Afirmou ainda que navios da NATO vigiam o grupo aeronaval na aproximação ao seu destino. "Vão fazê-lo de forma responsável e proporcionada", sublinhou.

A marinha russa anunciou que o seu porta-aviões "Almirante Kuznetsov", habitualmente fundeado em Severomorsk, no mar de Barents, se dirigia para a Síria, transportando diversos helicópteros de combate para reforçar a presença militar russa nessa zona. .

Esta movimentação militar russa ocorre algumas semanas após o anúncio pelo ministro russo da Defesa, Sergueï Choïgu, de que o porta-aviões russo da frota do norte seria enviado para o Mediterrâneo oriental para reforçar forças navais russas na zona, que possuem uma base em Tartus, na Síria.

O regime sírio é apoiado pela Rússia na ofensiva aérea desencadeada em setembro contra os bairros rebeldes da zona leste de Alepo, a segunda maior cidade da Síria, desde hoje abrangida por uma "pausa humanitária" prolongada até sábado.

Comentários
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  • SOS
    25 out, 2016 lisboa 20:07
    Vamos pedir aos russos que nos ajudem a encontrar o Pedro Dias mais conhecido por Rambo das Beiras!
  • Tótós
    25 out, 2016 Jerumenho 12:19
    Já se nota a falta de PAULO PORTAS. Se ele fosse ministro, já tinha posto os SEUS submarinos aos tiros aos malandros que nos estão a querer comer as criancinhas e os velhinhos !
  • Submarino ao fundo
    25 out, 2016 Lisboa 12:07
    Há um certo histerismo em tudo isto. A guerra fria de outros tempos acabou! E nós ainda que quiséssemos entrar nessa contenda nem navios e submarinos em condições temos. Passamos o tempo a atar arames ao que temos, infelizmente é essa a realidade ...
  • artur magalhães
    25 out, 2016 porto 10:53
    Como se encontra um porta aviões russo a operar em qualquer área navegável da mãe "Terra"? R: Pelo fumo negro e poluidor que expele!
  • Barsanulfo
    25 out, 2016 alcains 10:50
    Uiiiiiiiii que medo. E se eles sobem o Tejo, invadem a montam tendas na Praça do comércio, e começam a comer as nossas criancinhas ao pequeno almoço? O que que nos vale, é que a submarinista paulinha revogada, mantém os nossos submarinos em elevado estado de prontidão. Sempre a lubrificar e a introduzir torpedos no tubo, não vá o inimigo atacar!
  • Pedro
    25 out, 2016 Lisboa 10:23
    Disparem um torpedo só para assustar para ver a reação deles.
  • asilva
    25 out, 2016 adelaide 10:16
    Pela fotografia este porta-avioes Russo emite pouco co2 para a atmosfera !!!... nao me digas que andam a petroleo !!!!!.....
  • JR
    25 out, 2016 Sintra 10:15
    O secretário-geral da NATO não estava preocupado quando a NATO atacou a Líbia.... com as consequências que se conhecem.
  • 25 out, 2016 aldeia 09:34
    Eles esperaram que os nossos submarinos estivesses na revisão para passarem pela nossa zee.
  • Antonio
    25 out, 2016 Vale de Cambra 06:33
    Porque é que não lhes atiram pedras ? eles não são americanos.

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