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D. Jorge Ortiga. Pagar impostos é um “dever comum” que tem sido “negligenciado"

22 out, 2016 - 23:52

Arcebispo falou sobre o Orçamento do Estado e chamou a atenção para os custos da vertente social, que não pode ser esquecida.

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A importância de pagar impostos é negligenciada e desconsiderada na sociedade portuguesa actual, disse D. Jorge Ortiga, na conferência anual da Comissão Nacional Justiça e Paz.

Entre outras coisas, os impostos devem servir para diminuir as desigualdades, promover o bem-estar social e garantir igualdade de oportunidades, sublinha D. Jorge Ortiga que critica a fraude e evasão fiscal e alerta para a importância de pagar impostos.

“Torna-se por isso fundamental referir a importância e o relevo social do dever de pagar impostos. Vivemos numa sociedade em que a consciência de que se trata de um dever de justiça e que um modo de contribuir para o dever comum é negligenciado ou desconsiderado. Para todos o pagamento dos impostos deve ser encarado como uma forma de concretização da dimensão política e social da caridade cristã”, disse.

Numa altura em que o Orçamento do Estado para 2017 foi apresentado, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana chama a atenção para os custos da vertente social que não deve ser esquecida.

“O poder político deve procurar sempre o bem-comum e o bem de todos, sem negligenciar ninguém, nomeadamente os mais carenciados. Não pode ser esquecida a vertente social”, acrescenta.

Já sobre o IMI, D. Jorge Ortiga diz que a Igreja já paga os seus impostos, mas não vê razão para pagar em instituições que têm fins sociais.

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  • Filipe Cunha
    23 out, 2016 Ovar 16:34
    Começando pela Igreja Católica que é uma off-shore.
  • Domingos
    23 out, 2016 Viana do Castelo 14:38
    Comentarios azedos, rancorosos encontro nesta caixa. Quando a ignorancia e falta de cultura e conhecimento crescem e se enraizam eis o que se ve e pensa. Pobres pais.
  • Barsanulfo
    23 out, 2016 alcains 13:00
    A sério sr Ortiga? Então explique-nos a razão pela qual a santa madre igreja mais medieval da Europa, a portuguesa, não quer pagar IMI do imenso património que detém, a padralhada foge dos impostos como diabo da cruz, esteve ao lado, apoiou, financiou, nada disse das inenarráveis "marchas amarelas" e outros eventos folclóricos, cheios de criancinhas utilizadas como mercadoria, porque queria que os impostos da maioria continuassem a financiar colégios privados, a maioria dos quais da sua igrejinha? Haja vergonha sr Ortiga, já não há pachorra!
  • Pedro Santos
    23 out, 2016 Porto 12:43
    Então acabe-se lá com a concordata oara quevo maior proprietário do país, a Igreja Católica, pague impostos. Já agora, o que os párocos recebem é tributado? Boas vidas.
  • Malaquias
    23 out, 2016 mesopotanea 09:44
    Cristo, aos antigos principes dos sacerdotes, chamou - lhes : guias cegos. E acrescentou: pode um cego guiar outro cego? Não cairam os dois numa cova . Estes Bispos são tal e qual. Cegos e sem vergonha. O Papa chama - lhes: anestesiados. Libertai - vos, escravos . Um bom Domingo
  • Luis
    23 out, 2016 Lisboa 07:48
    Quando até estes já não têm nenhuma vergonha na cara como é que os politicos devem ter.
  • Artur Estrela
    23 out, 2016 caldas de rainha 03:05
    É um pleno de satisfação, com uma muito completa diversidade de temas...

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