21 out, 2016 - 00:35
Cerca de 20 militares da GNR do Pinhal Novo, no concelho de Palmela, estão de baixa médica. E não é caso único: há mais postos com militares de baixa pelo país.
A situação será consequência da nova carga horária de 40 horas, considera Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS, eleito por Setúbal.
“Querer aplicar um horário de trabalho a uma força que tem cariz militar, nomeadamente ao nível das 40 horas semanais, está a causa não só grande instabilidade, como dificuldade ao nível da gestão dos operacionais. Uma situação que se estará alegadamente a passar no posto da GNR de Pinhal Novo, que poderá ser um exemplo de outros sítios, de uma manifesta falta de efectivos. E nomeadamente, que essa exaustão, que essa pressão está a criar um recurso a baixas genéricas, que eu tenho que acreditar que estão devidamente fundamentadas”, disse.
Os novos horários, que atribuem 40 horas de trabalho semanal aos militares, entraram em vigor no início do mês. No entanto, a ministra da Administração Interna já tinha mandado rever os horários.
No formato final estão a ser feitas escalas de quase 50 horas por semana por uma divergência na interpretação da portaria, que diz que o horário máximo são 40 horas e o Comando Geral considerou como mínimo.