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Região de Turismo do Centro acredita que fortaleza de Peniche vai “manter a memória viva"

30 set, 2016 - 22:57

Pedro Machado responde às críticas e dúvidas do partido comunista sobre o futuro da fortaleza.

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O presidente da região de Turismo e da Associação de Promoção Turística da Região Centro considera que as críticas do PCP sobre a alegada “ameaça à memória da fortaleza de Peniche” “não têm fundamento”.

“As críticas que são lançadas sobre a possibilidade de qualquer tipo de ameaça à memória histórica da fortaleza de Peniche não têm fundamento. Seria muito pior que a fortaleza, quer pela ameaça que tem da sua proximidade geográfica com o mar, quer por força dos espaços que estão devolutos e não têm a manutenção adequada, o seu fim podia ser a ruina”, disse Pedro Machado.

O responsável considera que “esta utilização permite manter a memória viva, manter a história actualizada e permite fazer uma revitalização do nosso património”.

O PCP manifestou-se contra a intenção do Governo socialista de concessionar cerca de 30 edifícios históricos ao sector privado, incluindo a Fortaleza de Peniche, e defendeu um "Programa Nacional de Emergência para o Património Cultural".

"O PCP rejeita o programa ontem [quarta-feira] anunciado. Exigimos a suspensão dos concursos já lançados ou a lançar, a paragem da alienação de bens patrimoniais do Estado, nomeadamente o património classificado e a sua entrega a gestões privadas, e o início de um debate alargado sobre o património cultural, a sua recuperação e utilização, que culmine com a aprovação e implementação de um Programa Nacional de Emergência para o Património Cultural", lê-se.

No texto dos comunistas argumenta-se que "a política do património não pode estar sujeita ou subordinada ao 'mercado' e à política de turismo. Antes, a política para o património deve intensificar a ligação cultural entre as populações e o património, integrar o património edificado na vida e quotidiano do país, resultando num valorização e preservação vivida e fruída colectivamente".

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