30 set, 2016 - 06:57
A Noite Europeia dos Investigadores, uma iniciativa da Comissão Europeia, é assinalada esta sexta-feira em Lisboa, no Porto e Braga.
Em Lisboa, entre as 18h00 e a meia-noite, vão estar mais de 250 cientistas entre o Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, a Praça do Príncipe Real e o Miradouro de São Pedro de Alcântara.
Os visitantes podem participar em mais de 90 actividades, desde oficinas, actividades experimentais, debates, um café de ciência e um “quiz”. Haverá também demonstrações e uma oferta cultural que inclui, por exemplo, uma "aula" de danças tradicionais europeias.
O Museu Nacional de História Natural e da Ciência estará de portas abertas à noite. As exposições terão entrada gratuita. O público poderá, por exemplo, conversar com cientistas sobre as criaturas protagonistas da exposição “ Dinossauros que viveram na nossa Terra”.
No Porto, além de demonstrações, jogos interactivos e “quizzes”, o programa conta com experiências de realidade virtual, visitas guiadas ao Jardim Botânico, incluindo uma expedição naturalista ao estilo do século XIX e uma missão de reconhecimento da fauna que se esconde nos charcos e lagos.
Em Braga, a Noite Europeia dos Investigadores vai acontecer no Museu D. Diogo de Sousa, com experiências que vão da biologia à psicologia.
Atrair jovens para a ciência
O director da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Fernando Santana, diz à Renascença que “descomplicar a ciência” é o principal objectivo da iniciativa.
A Noite Europeia dos Investigadores pretende “mostrar que a ciência tem relevância social, isto é, que, com ela, se está a fazer alguma coisa que, mais dia menos dia, se traduz em utilidade para todos os cidadãos”, sublinha Fernando Santana.
Outro dos objectivos é atrair mais jovens para a ciência, um ponto “muito importante porque o desenvolvimento do conhecimento é essencial para o desenvolvimento da sociedade”.
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