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Resultados dos inquéritos à morte dos Comandos serão tornados públicos

29 set, 2016 - 00:58

Azeredo Lopes garante ainda que mantém a confiança nas chefias militares.

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O ministro da Defesa garante que os resultados dos inquéritos abertos à morte de dois militares que frequentavam o curso de Comandos vão ser públicos.

Em entrevista à RTP3, Azeredo Lopes garante que, até lá, não comenta qualquer alegada informação sobre este caso, mas quando surgirem as conclusões toda a gente vai saber quais foram.

“Evidentemente espero que essas averiguações não sejam para inglês ver – e tenho a certeza que não serão – mas para apurar as circunstâncias trágicas que levaram não só à morte de dois seres humanos como também aos restantes nove casos. Independentemente da tragédia que aconteceu, vamos saber com clareza o que aconteceu a 4 de Setembro. Haverá todo o escrutínio necessário às conclusões do processo de averiguações”, disse.

Questionado sobre a possibilidade de retirar a confiança ao Chefe de Estado-Maior do Exército quando souber o resultado das averiguações, o ministro respondeu.

“Essa conclusão absurda da perda de confiança só podia resultar de eu, pura e simplesmente, entender que as conclusões omitiam ou escondiam alguma coisa relativamente àquilo que se verificou. Tenho a certeza que isso não está em causa”.

Dos 67 formandos que iniciaram este Curso de Comandos, prosseguem apenas 30. Até ao momento 26 desistiram e nove foram eliminados do grupo. Os restantes dois acabaram por morrer depois de um treino, num dia particularmente quente.

Dois militares do 127.º curso morreram e outros nove foram hospitalizados na sequência de um treino, realizado na zona de Alcochete, a 4 de Setembro.

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  • Mario Coelho
    29 set, 2016 Lisboa 15:15
    Obrigado por me ter esclarecido que fugiu ao seu dever militar.Eu acho que uma pessoa assim nunca devia ser ministro. E acho ainda pior os militares não se oporem a ser chefiados por um refractario, nome que se dá no RDM a quem fugiu à tropa.Como é que estes ministros podem saber alguma coisa se nunca foram militares e muito menos saber o que é o exercício de tropas de élite.Este ministro é um comunista,que passou a ser PS por conveniência.Foi professor onde repassou a sua ideologia.Mas já anda a anos a "mamar" no orçamento do estado.Dinheiro que o Povo paga para ser bem empregue e no progresso do País.Até já teve na entidade que regula a Comunicação Social, além de outros de intoxicação da sociedade em politica que a maioria não perfilha.Só em viagens Porto/Lisboa e contrario devem ser já milhares.Só gosto de pagar impostos para alguém que seja independente e não seja um intoxicador da opinião pública.Eu se fosse militar questionava-me se devia honras militares a um refractario.Enfim! este PS de Costa aproveitou todo o lixo politico para conseguir a geringonça.
  • Paulo marques
    29 set, 2016 Braga 08:46
    O mal foi dos militares que morreram, nunca se vai saber a verdade. Quem já deu tropa, sabe perfeitamente, que os sargentos e outras patentes, levam a sua furia nesses treinos, podem ver a dificuldade do outro, mas utilizam palavras ofensivas e de grande brutalidade, depois botão as mãos á cabeça. Agora? Morreram arranja-se desculpas. Dizem eles é pena!!!!!!!!

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