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​Plenário de trabalhadores paralisa travessia de barcos no Tejo

28 set, 2016 - 09:43

Sindicato do sector agendou plenários dos trabalhadores da Soflusa e da Transtejo. Vão ser suprimidos dezenas de ligações entre as duas margens.

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A Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) agendou para esta quarta e quinta-feira dois plenários. Esta tarde será na Soflusa, na quinta-feira será a vez da Transtejo.

De acordo com a informação das empresas, “prevê-se a interrupção das carreiras do serviço regular”.

Esta quarta-feira, a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço fica sem barcos sensivelmente entre as 13h30 e as 17h00. Já na quinta-feira, entre as 13h00 e as 18h30 ficam paralisadas as ligações entre o Cais do Sodré, Cacilhas, Seixal, Montijo, Trafaria, Porto Brandão e Belém.

Na página da empresa podem ser consultados ao pormenor os efeitos desta paralisação.

A FECTRANS justifica a realização do plenário para analisar “o actual estado da degradação do serviço público, a falta de respostas às suas reivindicações e exigirem do Ministério do Ambiente e Administração medidas concretas para a resolução dos problemas existentes”.

No comunicado enviado às redacções, a organização sindical garante que os “trabalhadores recusam ser o ‘bode expiatório’ das consequências de uma política de destruição do serviço pública promovida pelo governo anterior e da falta de vontade e/ou incapacidade do actual em resolver os problemas que estão a provocar a degradação do serviço aos utentes”. A federação dá como exemplo da degradação dos serviços a supressão de 556 serviços, no período do Verão.

Comentários
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  • José
    29 set, 2016 Lisboa 01:14
    Que comentários !? Grandes fascistas que vocês são , viva ao 25 de abril ! A união faz a força !!
  • R P
    28 set, 2016 castelo branco 16:37
    Se essas empresas tivessem a coragem de descontar estes tempos de paragem nos ordenados desses chulos depressa deixariam de fazer plenários nas horas em que mais são necessários, normalmente a quem tem até mais dificuldades económicas do que eles
  • Jorge
    28 set, 2016 Seixal 16:25
    Suprimiram 556 carreiras no período do verão mas ninguém se manifestou, mas, agora que não há barcos por 4 e 5 horas durante dois dias, o zé-povinho já está preocupado porque pagou o passe e os malandros dos trabalhadores (neste caso já não são colaboradores) estão a lutar por um serviço publico de qualidade que dignifique e justifique os impostos que o mesmo zé-povinho paga.
  • dr Xico
    28 set, 2016 Lisboa 14:01
    lÁ VEM OS MESMOS .. já faltava a greve da malta do costume, depois vêm os prejuizos desta e outras Soflusa e da Transtejo, CP, Metros etc e depois vão-se financiar à CGD, NÃO Á PAÍS QUE AGUENTE ESTES PARAZITAS
  • 28 set, 2016 LISBOA 13:36
    ISTO SÓ LÁ VAI DE UMA MANEIRA..... MAS NÃO POSSO DIZER!! SENÃO LEVO POR INCITAR À VIOLÊNCIA!!
  • Bento Fidalgo
    28 set, 2016 Agualva 12:39
    Penso que a maneira de fazer greve ou pressionar entidades patronais tem que mudar de modo a não prejudicar aqueles que não têm qualquer culpa ou poder de interferência na situação dos que fazem greve, acredito que com razão. É como bater no primeiro menino que não se pode defender porque outro menino mais forte, de quem temos medo, nos bateu. Porque não fazem uma greve de um mês e, assim, ninguém comprando passe, fazem sentir ao vosso patrão a vossa revolta. Que culpa ou responsabilidade tem o meu patrão que me paga o justo a tempo e horas que tem aguentar os meus atrasos ou faltas ao serviço, porque não há transportes, porque esses funcionários querem castigar o patrão deles? Já pediram primeiro para verem as contas da empresa e verem se está a dar lucro e pensarem se têm direito a exigir aumentos? Donde pensam que vem o dinheito para aumentos? É só exigir e aumentam-se os impostos ao vizinho e já está, não é?
  • Carlos
    28 set, 2016 barreiro 11:29
    Uma vergonha. Privatizem essas empresas já. Cambada de chupistas, que em vez de marcarem plenários para o fim de semana, estão sempre a prejudicar os utentes, que já pagaram os passes que lhes dão o salário e as regalias extra que usufruem por estarem no estado. ver-go-nho-so
  • guima
    28 set, 2016 Cascais 11:10
    Isto é uma vergonha, só num país do terceiro mundo é permitido que se pare para fazer um plenário, parece que continuamos no PREC, infelizmente os nossos governantes não têm coragem para por fim a este estado de coisas. A mim não me afecta, pois não moro na outra banda, mas tenho a certeza que prejudica muita gente.
  • tuga
    28 set, 2016 lisboa 11:03
    censura?? grande parte dos comentários aqui e noutros lados são censurados como era antes do 25 de abril!!
  • manuel
    28 set, 2016 porto 10:41
    sao os servicos publicos de qualidade.......

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