27 set, 2016 - 23:49
O Presidente da República diz que o Orçamento do Estado para 2017 não pode ser matéria de divergência política.
“Este orçamento, que ao contrário do de 2016, vai ser aplicado durante todo um ano, merece mais racionalidade do que emoção, mais bom senso do que radicalizações dispensáveis, mais realismo do que ilusões sem fundamento”, disse Marcelo Rebelo de Sousa durante um discurso no Congresso do Turismo, em Lisboa.
“Repito assim hoje o que disse no congresso dos ROC, que o debate deve ser sereno e não emocional – até para que os portugueses percebam o que está em causa – e que deve procurar conjugar rigor financeiro e justiça fiscal, mas também estímulo ao investimento”.
Marcelo Rebelo de Sousa defende que, para evitar problemas nas contas externas, é essencial fomentar as exportações e atrair investimento: “Fomentar exportações, e atrair investimento, é essencial para evitar problemas nas contas externas. Controlar o défice do orçamento do estado é fundamental para evitar contratempos nas contas internas. Ora, o Turismo é crucial nesse reforço”, afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda acreditar no cumprimento do défice, este ano, embora admita que a evolução do investimento, das exportações e do próprio consumo interno não permitam antever o crescimento desejado da economia.