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Beneficiários vão participar na gestão da ADSE

27 set, 2016 - 12:26

Vai ser instituto público de gestão participada. O caminho pode ser a evolução para uma associação mutualista de interesse público.

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O ministro da Saúde anunciou, esta terça-feira, no parlamento, que a ADSE vai ser um instituto público de gestão participada, com participação dos beneficiários, e que terá uma dupla tutela, dos ministérios da Saúde e das Finanças.

Adalberto Campos Fernandes, que falava aos deputados da comissão parlamentar de Saúde, disse que o projecto de diploma sobre o novo modelo do subsistema de saúde dos funcionários públicos (ADSE) irá em breve ser apreciado em reunião de secretários de Estado e que o Governo pretende que possa produzir efeitos a partir de Janeiro de 2017.

Segundo o ministro, a ADSE será um instituto público de gestão participada, o que permite preparar uma evolução para uma associação mutualista de interesse público.

A ADSE passará a ter dupla tutela - da Saúde e das Finanças - e terá a representação de membros dos seus beneficiários.

"Ao Estado cumpre garantir uma tutela administrativa", afirmou.

Adalberto Campos Fernandes reconheceu o problema do envelhecimento dos beneficiários da ADSE, que são cerca de 1,2 milhões, actualmente com uma idade média de 48 anos.

Depois de estar instituído o novo formato, a ADSE deve criar condições para que o universo da sua cobertura seja alargado, por exemplo aos contratos individuais de trabalho na Função Pública.

Esse tipo de novas admissões permitiria diminuir a idade média da população coberta, especificou o ministro.

Campos Fernandes sublinhou que a ADSE deve ser autónoma, independente e auto-sustentada e que não deve haver contribuição do Estado para uma dupla cobertura (a acrescer à que é dada pelo pagamento dos beneficiários).

Comentários
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  • ailema
    15 set, 2017 Mem Martins 09:33
    Continuamos com a demagogia, com o engano e a atirar areia para os olhos, neste caso dos "sócios/benificiários" da A.D.S.E os espremidos funcionários públicos. Aumentaram os descontos para 3,5% e querem baixar as comparticipações, limitar o nº de exames, etc. O.K. Como em todas as situações há exageros. Mas atenção os responsáveis p´la A.D.S.E. têm culpa por ao longo dos anos permitirem. se há médicos com acordo, de quase todas as especialidades, clinica geral...etc. porque é que aceitam que se possa ir ao médico sem o dito acordo (a não ser que para essa especialidade não haja) não entendo. Neste país, fazer a prevenção da saúde para evitar gastos maiores a todos, continua a ser um luxo. Exp: Oftalmologia, Odontologia, etc..E, já agora uma pergunta: porque é que a ADSE não faz um investimento maior (ou melhor acordo/convenção) para que nos Centros de saúde ou hospitais públicos possam prestar os mesmos serviços que os Hospitais da Luz, Lusíadas,, e outros. Invistam num hospital próprio como o SAMES, CGD. e aí controlam melhor os gastos desde que os gestores sejam competentes e HUMANOS.
  • rosinda
    27 set, 2016 palmela 13:16
    O filho daquela senhora que morreu queimada na amadora no domingo teceu fortes acusacoes a forma de actuar dos bombeiros e fez muito bem eles nao nenhuns santinhos!
  • rosinda
    27 set, 2016 palmela 13:02
    E os bombeiros tambem nao sao santinhos por vezes estao feitos com os donos das funerais conhecem-se todos uns aos outros passam recados!

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