27 set, 2016 - 07:07 • Cristina Nascimento
Se é um habitual apostador do Euromilhões já deu conta, certamente. Desde 24 de Setembro a aposta mínima subiu de 2 para 2,5 euros. O boletim também está diferente: tem agora 12 estrelas. Terceira novidade: o Euromilhões passa agora a ser dois jogos num só. Quem apostar no jogo das estrelas, fica automaticamente habilitado ao novo jogo M1lhão.
“O Euromilhões cresceu, como nós dizemos, e tem muitos mais milhões para dar”, explica à Renascença a directora de comunicação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Maria João Matos.
Esta terça-feira será o primeiro sorteio deste Euromilhões renovado. Quanto ao M1lhão, a estreia está agendada para sexta.
Qualquer apostador do Euromilhões, ao fazer o registo da sua aposta, recebe também um talão com um código alfanumérico gerado automaticamente e que o habilita, todas as sextas-feiras, ao novo sorteio.
A directora de comunicação da Santa Casa diz que estas novidades são boas notícias para os jogadores portugueses. “O Euromilhões é um jogo jogado por nove lotarias, a nível europeu. Já o M1lhão não há como falhar… Todas as semanas é atribuído um milhão de euros, em Portugal, a um apostador do Euromilhões.”
Santa Casa com “óptimas expectativas”
A SCML tem “óptimas expectativas”. “Os portugueses, de uma maneira geral, aderem muito bem a tudo o que são jogos e novidades dos Jogos Santa Casa, como foi o caso do Placard, no ano passado, um jogo mais complicado e que, ainda assim, tem-se revelado um sucesso em termos de adesão dos portugueses”, explica.
“O Euromilhões foi lançado em 2004 e, desde então, já deu mais de 1.785 milhões de euros em primeiros prémios, tendo contemplado um total de 61 excêntricos” só em Portugal, lê-se no comunicado de imprensa da Santa Casa.
Nessa altura, foi criado o Gabinete de Apoio ao Alto Premiado para ajudar os novos milionários face ao avultado montante recebido. A responsável da SCML diz que até agora nunca ninguém solicitou apoio. “As pessoas são contactadas assim que recebem o dinheiro. É-lhes disponibilizado todo o tipo de apoio que possam querer”, explica.
“Os portugueses são bastante razoáveis naquilo que é a utilização do dinheiro, da maneira que fazem uso do dinheiro que recebem e não temos casos extremos de algum tipo de disfuncionalidade”, remata.