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Taxistas vão pedir indemnização de seis milhões à Uber

26 set, 2016 - 12:58

ANTRAL contesta operação da Uber em Portugal por considerar que é ilegal e promove a concorrência desleal.

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A Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) vai pedir seis milhões de euros de indemnização por prejuízos num processo contra a plataforma de transporte privado Uber.

“O processo vai entrar brevemente nos tribunais”, disse o presidente da ANTRAL aos jornalistas no final de uma conferência de imprensa.

Florêncio Almeida contesta a operação da Uber em Portugal por considerar que é ilegal e promove a concorrência desleal.

Na indemnização que vai ser pedida, a associação exige também que sejam responsabilizadas as autoridades que não impediram a operação daquela plataforma de transporte privado, tal como tinha sido determinado em tribunal.

Em Maio, o responsável disse que o tribunal notificou dessa decisão o Instituto da Mobilidade e Transportes, o Governo, a ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, as câmaras de Lisboa, Porto e Coimbra, e as operadoras de telecomunicações”.

Nessa altura, o dirigente da ANTRAL afirmou que aquelas autoridades estavam “a incorrer numa coima diária de 10 mil euros”.

A Uber, que está em Portugal há dois anos, é uma plataforma ‘online’ que permite pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros, com uma aplicação para ‘smartphones’ que liga quem se quer deslocar a operadores de transporte.

Os taxistas reclamam sofrer de concorrência desleal em virtude do quadro legislativo existente, que os obriga a determinados preceitos financeiros e de segurança, por exemplo, para poderem exercer a sua actividade.

Diploma que Governo pretende aprovar até final do ano não chega para pacificar o sector, que mantém a mega manifestação de dia 10 de Outubro. Segundo a imprensa desta segunda-feira, o diploma está pronto para ir para discussão pública e prevê que os carros ao serviço das plataformas electrónicas passem a ter seguro igual aos táxis, motoristas com formação e título profissional. Os carros não poderão andar na faixa “Bus” nem ter mais de sete anos.

Comentários
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  • Rodriga
    27 set, 2016 Faro 19:35
    Em primeiro lugar sou Português por isso tenho a obrigação como cidadão de defender os portugueses que são os taxistas . Em segundo sim sou de acordo que a Uber pague todos os impostos ao estado português, e terem todos os requisitos para motoristas de táxi tal como registo criminal limpo e as horas de cap renovável de 5 em 5 anos as mesmas horas obrigatórias para os taxistas. e não apenas 30 horas. Igual para todos porque os estrangeiros não são especiais. Eu para ser honesto tenho pena desses pobres criados da Uber que é isso que eles são PAGÃO -combustivel, pneus, mudanças de óleo, desgaste do carro(arranjos) e depois só ganham uns trocos e a Uber apenas tem a plataforma e ganha dinheiro os donos da Uber é que são homens inteligentes. Até conseguem manipular o nosso governo que até fez leis mais leves poderem operar no nosso país. gostava de saber se o ministro se lembrou do programa que as finanças tem para que eles possam enviar directamente as facturas para as finanças . E se também são obrigados a ter contabilista com escrita organizada E O TAXIMETRO só os taxistas é que são obrigados a ter o governo já não vai colocar a tarifa de 1€ e pouco de bandeirada. Já se esqueceram que foi os estrangeiros que obrigaram o nosso governo a colocarem taxímetro. Eu não sou contra o taxímetro mas se é para uns é para outros. TUDO igual para todos De igual para igual e depois sim o cliente é que escolhe.
  • Dr Xico
    26 set, 2016 Lisboa 16:47
    Os taxistas tem é de indemnizar os clientes por: serem malcriados, rudes, terem os carros sujos, ouvirem o relato de futebol aos berros, não ligarem o AC, não se apresentarem cuidados ao serviço barba por fazer com ar desmazelado, etc. A UBER é tudo ao contrário e mais barato.
  • cidade
    26 set, 2016 aqui 15:04
    Não haver concorrência é que era, não é oh Antral?

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