26 set, 2016 - 13:05 • José Pedro Pinto
Nove golos em conjunto, ao cabo de 12 jogos na Polónia, na presente época, ainda não chegam para que os irmãos Paixão - Flávio e Marco - sejam tidos e achados nas opções de Fernando Santos para a Selecção Nacional. E o tema merece interrogações generalizadas na opinião pública polaca.
Quem o revela a Bola Branca, embora com tranquilidade e serenidade quanto ao assunto, é um dos "manos" Paixão, que actuam no Lechia Gdansk, um dos líderes da Liga Polaca. Flávio não consegue esconder, nas entrelinhas, que, aos 32 anos, essa possibilidade dissipa-se a cada dia que passa. Mas a esperança, essa, mantém-se bem viva e, caso o telefone toque, o "engenheiro" tem um cenário garantido: transcendência a toda a linha.
"É debate muitas vezes, aqui na Polónia. Marcamos sempre muitos golos e, aqui na Polónia, temos feito isso. Trabalhamos todos os dias para ser melhores e ajudar a equipa, acreditando no nosso trabalho. Se recebermos uma chamada da Selecção? Já não nos cabe a nós. O 'mister' Fernando Santos tem de perceber quais os jogadores que lhe fazem falta. Se pudermos pertencer a essa lista, seria fantástico. Sentimo-nos muito bem e temos demonstrado que podemos ajudar o Lechia Gdansk e ser chamados à Selecção a qualquer momento. É um objectivo de qualquer jogador. Se um dia a Selecção nos convocar, estaremos disponíveis a 200%", assegura Flávio Paixão que, na companhia do irmão Marco, tem registado épocas goleadoras em solo polaco.
"De facto, outra vez as coisas estão a correr muito bem, para ambos e para o Lechia Gdansk. Temos os mesmos pontos que o primeiro classificado e os objectivos são grandes, que é lutar pelo título. Temos feito um muito bom início da época. Estamos cá para ajudar o Lechia Gdansk a ser campeão", completa.