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Governo prepara medidas que atraiam desempregados para o interior do país

24 set, 2016 - 23:26

Vieira da Silva confirma que vai querer “diferenciar positivamente as colocações e os empregos criados em zonas de baixa densidade, zonas que tem mais carência de iniciativa económica”.

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O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social diz que as políticas activas de emprego vão voltar a diferenciar positivamente as colocações e os empregos criados em zonas de baixa densidade, medidas em desenvolvimento no final do ano.

À margem da Universidade de Verão do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas da Federação da Área Urbana de Lisboa, Vieira da Silva foi questionado pelos jornalistas sobre a notícia avançada pelo Jornal de Notícias de que serão dados apoios financeiros aos desempregados que se mudem das grandes áreas urbanas para o interior do país, no âmbito das medidas anunciadas sexta-feira pelo Governo no Conselho de Concertação Territorial.

"As políticas activas de emprego voltarão a diferenciar positivamente as colocações e os empregos criados em zonas de baixa densidade, zonas que tem mais carência de iniciativa económica. Isso já aconteceu no passado, não estava a acontecer no passado recente e já foi anunciado que voltará a ser um critério prioritário", explicou.

Em relação a prazos, o ministro antecipou que "do ponto de vista de políticas activas de emprego elas estarão já em desenvolvimento no final deste ano, nos próximos meses".

Vieira da Silva detalhou ainda que será dirigido "um esforço mais forte para que se apoie a criação de emprego em zonas que carecem desses empregos" porque "o que é difícil é a criação de oportunidades em zonas onde elas existem menos".

"O que o Estado pode fazer é, através dos instrumentos que tem, que são os apoios à contratação seja no domínio dos apoios financeiros seja no domínio por exemplo da Segurança Social, privilegiar para que os apoios que são concedidos sejam mais fortes para um emprego criado nessas regiões com carência de emprego do que um emprego criado noutra região do país", referiu.

O Governo vai analisar no início de Outubro um conjunto de "155 medidas concretas" para valorizar o interior do país, de acordo com um relatório apresentado sexta-feira, revelou o ministro adjunto Eduardo Cabrita.

O relatório do Programa Nacional de Coesão Territorial foi elaborado pela Unidade de Missão para a Valorização do Interior (UMVI), criada em Março, e foi apresentado em Lisboa numa reunião do Conselho de Concertação Territorial (CCT), que teve a presença do primeiro-ministro, do ministro-adjunto, dos ministros das Finanças, da Economia, das Infra-estruturas e do Ambiente, além de representantes dos municípios, das freguesias, das áreas metropolitanas e das comunidades intermunicipais.

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  • Anacleto Paisano
    26 set, 2016 Agrelo 17:55
    Estes governantes não passam de uns idiotas . PARA SE SER GOVERNANTE DE UM PAÍS, DEVERIA HAVER UM INSTITUTO ONDE ESTES CÃO-DIDATOS FOSSEM ANALISADOS para ver se tinham condições para governar um país, porque já lá vão quarenta anos que este país tem andado nas mãos de atrasados mentais, esquizofrénicos, sádicos, etc.. Se para ir para determinadas profissões se tem de prestar provas, porque não devem ser estes gajos devidamente inspecionados e prestar provas de competência para o efeito e sobretudo, ver se são pessoas com tendência para o ROUBO.
  • Viver com Dignidade
    25 set, 2016 d 17:40
    Mas vão investir os desempregados no interior, mas no interior há tantos desempregados. Onde estão os investimentos que nas grandes cidades ? Não havendo investimentos, não há empregos.
  • sa
    25 set, 2016 s 11:00
    Mas que grande anedota... Até parece que o desemprego existe porque há quem não queira trabalhar. BOa KOstoV!

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