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Ministro contra proposta do Bloco de extinguir os comandos

14 set, 2016 - 18:01

Azeredo Lopes responde ao repto do Bloco de Esquerda e diz que se fosse assim "muita coisa" seria extinta em Portugal.

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O ministro da Defesa não concorda com a ideia de extinção dos comandos como foi sugerido pelo Bloco de Esquerda.

Numa audição no Parlamento, Azeredo Lopes diz que não pode alinhar na ideia de que quando alguma coisa corre mal deve ser extinta.

“Relativamente à convicção do Bloco de Esquerda relativamente à extinção dos comandos, que aparentemente não carece sequer que se conclua a averiguação sobre os factos, não posso acompanhá-lo”, afirmou o ministro.

“Não consigo partir da premissa de que quando qualquer coisa corre mal deve ser extinta. Se fosse assim, estava muita coisa extinta em Portugal", acrescentou.

Sem querer menosprezar a gravidade do incidente, que resultou na morte de dois recrutas durante um exercício de treino e que está ainda a ser investigado, Azeredo Lopes diz que o importante é detectar o que correu mal e corrigir.

“Acredito, pelo contrário, que na defesa nacional, como noutras áreas – como a governação – quando alguma coisa corre mal deve-se tentar corrigir, melhorar e sobretudo evitar a repetição. Aí estamos todos de acordo sobre a natureza dramática do que aconteceu há dias”, conclui.

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  • Alberto Sousa
    16 set, 2016 MONTIJO 07:51
    A juventude é inconsciente, falta-lhe a experiência da vida,para saber o que é melhor para as suas vidas futuras. Antes do serviço militar, não ser obrigatório, neste país, era pura e simplesmente, obrigatório e compulsivo, e quem não se apresenta-se á Inspecção Militar, iria sofrer as consequencias, dessa decisão. e ser considerado infractor, cobarde, mau caracter, mas nunca era considerado objector de consciência. (Por isso fiz quatro anos de serviço militar, os dois ultimos no teatro de guerra da Guiné Bissau). E caso o mostra-se ser, era considerado como membro de uma seita, que num país de tradições católicas, era mal vista e excomungada. Só os católicos tinham direito a ser salvos, religiosamente falando. ( Mesmos os ateus, que tinham o direito de ser objectores de conciência, por lhes repugnar, assassinarem seres semelhantes, isso lhes era vedado) , pela hipocrisia existente. Em relação a essa hipócrisia, é verdade que as fábricas de carros e motas, continuam a fabricar e a vender, sem se importarem se o comprador, está psicológicamente apto a usar esse "bem" de consumo, e que pode morrer por essa causa, tambem as fábricas de tabaco não fecham, e colaboram hipócritamente, na matança, de milhares de pessoas, que contraem cancro nos pulmões, apesar de hipócritamente avisarem que o tabaco pode matar , tornando-se duplamente assassinos. Os governos sabem disso, mas hipócritamente, continuam a arrecadar milhões, não se importando com a vida dos seus cidadãos. O mesmo acontece com as forças armadas, que cativam os mancebos, fazendo-lhes crer que a guerra é um mal necessário, e que se forem para as fileiras, são considerados herois, aos olhos dos restantes. Como se houvesse honra em matar, ou ser morto. Tanto apodrece um heroi, como um cobarde, depois da morte. e ambos cheiram mal.. E a hipócrisia continua, porque o show.business da venda de armas, tem de continuar, e paralelamente, as carreiras dos que se viram para esse lado. Vivemos num mundo de hipócritas. E de hipócritas que somos, encolhemos os ombros e tornamo-nos cumplices na matança. E como é grande por esse mundo fora. Quem quiser aprender a ser assassino, pois que aprenda, eu prefiro ser pacifista, e progressista, com muita honra. E sem cobardia. Por paradoxo, fui considerado atirador especial com a pistola metralhadora USI de patente israelita, e isso ficou averbado na minha caderneta militar. Porem o que o tenente instrutor de carreira militar, saído da academia. não sabia, foi que na hora de a usar na carreira de tiro, eu imaginei ele estar no alvo, e os projecteis por mim disparados acertaram na muge, todos eles. Foi a primeira vez que o vi elogiar um instruendo, ele que a todo o momento só nos chamava "ginbrinhas" com ar de desprezo, e que nos fossemos mentalizando para morrer. Disse para mim em voz alta, Muito bem Srº Alberto Sousa. Mal ele imaginava que tambem eu o tinha "morto" em sentido figurativo, naquele momento. Cumpria-se assim o designio de ele me ensinar a ser assassino.
  • pipa
    15 set, 2016 lisboa 11:11
    vam para la ele meu filho nao ai

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