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Governo vai dar prioridade ao investimento na educação, diz Costa

14 set, 2016 - 14:48

Comentando o orçamento do Estado para 2017, António Costa aproveitou para elogiar a forma como decorreu a abertura do ano escolar.

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O primeiro-ministro elogiou hoje “a normalidade” com que decorre a abertura do novo ano escolar e adiantou que a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2017 dará prioridade à educação, designadamente ao apoio às famílias.

Estas posições foram assumidas por António Costa no final de uma visita de quase duas horas ao Liceu Passos Manuel – uma escola situada no centro histórico de Lisboa (freguesia da Misericórdia), inaugurada em 1911, renovada em 2010 no tempo do segundo Governo de José Sócrates, e que teve o primeiro-ministro como seu aluno na década de 70.

Tendo o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ao seu lado, o líder do executivo afirmou estar satisfeito por ter voltado à sua antiga escola e, logo depois, deixou uma mensagem do ponto de vista político: “Acho que começámos bem, ou seja, de uma forma normal, com tranquilidade, como devem começar todos os anos escolares”.

António Costa defendeu em seguida que “é importante que os professores sejam colocados a tempo e horas, que os alunos também sejam colocados a tempo e horas nas escolas, e que as escolas possam abrir normalmente” no início de Setembro de cada ano.

“Começar com normalidade é a primeira condição para que as escolas possam respirar – e felicito o senhor ministro da Educação pelo grande sucesso da abertura tranquila e normal do ano escolar, algo que não deveria ser uma novidade, mas, infelizmente, os últimos anos tornaram a normalidade uma novidade”, afirmou António Costa, numa crítica ao anterior Executivo.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro adiantou que o seu Governo está a concluir a proposta de Orçamento do Estado para 2017, que só será apresentada no parlamento dentro de um mês, mas que já se sabe que terá a educação como prioridade em termos de investimento.

“Desde já posso dizer que este Orçamento irá reflectir de várias maneiras a prioridade que damos à educação. É claro que não vamos satisfazer tudo, porque o Orçamento não é ilimitado, mas terá marcas importantes, como o apoio às famílias e o investimento nos estabelecimentos de ensino (não apenas na parte física, mas também ao nível dos conteúdos)”, especificou o primeiro-ministro.

António Costa insistiu ainda que o próximo Orçamento “dará a devida prioridade à educação, porque o investimento em educação é essencial para o desenvolvimento sustentável do país, tendo uma economia sólida e uma sociedade de cidadãos activos, informados, que reforcem a vida democrática”.

“Vamos fazer uma aposta fundamental na igualdade de oportunidades e um trabalho intensivo para a melhoria do sucesso escolar. Este foi a primeira vez em que, no primeiro ciclo do Ensino Básico, todos os meninos receberam gratuitamente os manuais escolares”, frisou o primeiro-ministro.

António Costa disse mesmo estar perante “um sinal importante no objectivo de haver uma escola pública cada vez mais acessível a todos e com maior qualidade”.

“Em todos os 800 agrupamentos, foi lançado um programa para o sucesso escolar, associando a comunidade educativa, às autarquias e ao conjunto da sociedade. É isso que justifica todo o esforço que temos de fazer e que explica também o novo método de avaliação, com o qual se pretende aferir o conhecimento e dar oportunidades às escolas e famílias para fazerem o trabalho com cada uma das crianças”, defendeu.

Numa nota ideológica, o primeiro-ministro referiu-se ao conceito de competitividade dos economistas, sustentando que para tal “é condição fundamental o conhecimento”.

“Para que o conhecimento seja inclusivo, é fundamental apostar-se na educação e, em particular, na escola pública. Essa é a prioridade da acção do Governo”, acrescentou.

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  • COSTA PANTOMINEIRO
    14 set, 2016 Lisboa 16:50
    Já o famoso Gueterres tinha a paixão pela educação e foi o que se viu...Depois o canalha do 44, Sócrates, veio dizer que iria criar 150 mil empregos...Não só não os criou como deixou o país de pantanas, com um resgate financeiro que todos pagámos, uma dívida pública fabuloso, um déficit de 11 por cento do pib e um desemprego assustador, apra além da roubalheira da parque escolar conforme refere o Tribunal de Contas. Agora é o Pokémon do Costa, vendedor de ilusões e pantomineiro mor do reino, que nos vai deixar outro bonito legado e que será um 4 resgate...

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