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​Acesso ao Ensino Superior. Ministro faz balanço positivo

11 set, 2016 - 10:52

Conselho de Reitores das Universidade Portuguesas diz que mais alunos no Ensino Superior deve-se ao alargamento da escolaridade e a um aumento da confiança das famílias.

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior mostra-se satisfeito com os resultados da primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior público. Nesta fase ficaram colocados 42.958 novos alunos nas universidades e politécnicos, um aumento de 2,1% em relação à mesma fase, em 2015, segundo dados da Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES).

O ministro Manuel Heitor justifica este aumento com as políticas que têm sido postas em prática pelo Governo.

“Temos três tipos de políticas públicas que têm sido implementadas nos últimos meses e que iremos continuar: alargar a base do Ensino Superior, reforçar o topo do sistema com mais actividades de investigação e diversificar o sistema através sobretudo do fortalecimento e da especialização do ensino politécnico”, diz Manuel Heitor.

Questionado sobre o facto de haver 45 cursos superiores sem qualquer candidato, o ministro lembra que ainda há mais duas fases de concurso.

“O que sabemos é que até à conclusão do concurso nacional de acesso, que tem três fases e depois com os regimes especiais, todas as instituições terão mais estudantes do que as vagas abertas”, garante.

Já o presidente do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Cunha, atribui a evolução positiva ao alargamento da escolaridade e a confiança das famílias.

“Teremos tido aqui um período em razão da crise económico-financeira que provocou alguma descrença no futuro e também por um certo discurso de que a formação e a educação não valeria a pena”, refere António Cunha. No entanto, o presidente do CRUP acredita que “as pessoas, a sociedade, as famílias e os candidatos percebem que o futuro passa necessariamente pela formação superior”.

“Hoje as pessoas que tiram um curso no Ensino Superior estão muito melhor preparadas para enfrentar o futuro e se não fizerem essa opção certamente que terão mais dificuldades em conseguir desenvolver uma carreira profissional. Penso que há um renovar e acreditar na centralidade que o Ensino Superior tem nesse desenvolvimento pessoal e profissional”, remata.

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