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Tempestade tropical nos Açores terá pico de intensidade às 18h00

02 set, 2016 - 08:47

Aumento da precipitação e dos ventos deverá começar ao meio dia de sexta-feira nas ilhas do grupo ocidental. “Gaston” deixa o arquipélago na manhã de sábado.

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Ondas e vento fortes. As imagens da tempestade "Gaston" nos Açores
Ondas e vento fortes. As imagens da tempestade "Gaston" nos Açores

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informa que a tempestade tropical “Gaston” deverá atingir o pico da intensidade no arquipélago dos Açores como tempestade tropical a partir das 18h00 desta sexta-feira.

Segundo informação disponibilizada à Renascença, por Fernanda Carvalho do IPMA, às 6h00 desta sexta-feira o furacão estava a 585 quilómetros a Oeste da ilha do Faial. “ A sua velocidade de deslocamento 25 km/h”, avança.

O alerta laranja na região vai vigorar entre as 15h00 e as 00h00.

As previsões apontam para os grupos Ocidental e Central para vento muito forte com rajadas até 120 quilómetros por hora, precipitação intensa e ondas até 8 metros nas Flores e Corvo e até 6 metros nas ilhas Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa.

Espera-se que a tempestade tropical diminua rapidamente de intensidade durante a sua passagem sobre o arquipélago, devendo ser menos turbulenta durante a passagem pelas ilhas do grupo central, devendo ser absorvida por uma depressão extratropical a norte durante a tarde de sábado.

Precauções

Devido ao agravamento das condições atmosféricas no arquipélago dos Açores, o acesso à montanha do Pico, o ponto mais alto de Portugal, vai estar encerrado na tarde de sexta-feira até às 8h00 de sábado.

A operação de sexta-feira da empresa pública de transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas, Atlânticoline, foi antecipada para esta quinta-feira, devido à previsível "agitação marítima, acrescida de uma velocidade de vento considerável".

Não há para já indicação de perturbações nas ligações aéreas.

A Autoridade Marítima dos Açores pediu à população em geral que se afaste da orla costeira e à comunidade marítima que proteja os seus bens, nomeadamente o reforço da amarração das embarcações.

A Protecção Civil pediu às pessoas para garantirem a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas, retirada de inertes e de outros objectos que possam ser arrastados.

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