26 ago, 2016 - 07:55
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A mais recente actualização do violento terramoto que abalou o centro de Itália, na quarta-feira, é de 281 mortos e 388 feridos. Na conferência de imprensa desta sexta-feira de manhã, a Protecção Civil fala em mais de 900 réplicas desde o primeiro sismo.
“No que respeita aos números da actividade sísmica desde o início do terramoto, foram registadas 928 réplicas. Desde a meia-noite de hoje – ou seja, desde as zero horas, foram registadas 57 réplicas, entre elas a de 4.8, um sismo de magnitude importante e que foi sentido às 6h28 desta manhã”, referiu a porta-voz da Protecção Civil.
Segundo Immacolata Postilgione, as equipas continuam a trabalhar em contra-relógio para resgatar o maior número possível de pessoas com vida. Já foram tiradas dos escombros 238 pessoas com vida.
Quanto ao balanço das vítimas mortais, o número inclui oito cidadãos estrangeiros, pelo menos. De acordo com a agência France-Presse (AFP), que cita vários órgãos de comunicação social, morreram três britânicos (um dos quais um jovem de 14 anos que vivia em Londres e estava a passar férias com a família em Amatrice), dois romenos (há também quatro pessoas de nacionalidade romena entre os feridos), uma mulher espanhola (de 25 ou 26 anos e que se encontrava na vila Illica com o seu marido italiano), um canadiano e um salvadorenho.
Esta sexta-feira, realizam-se os primeiros funerais na região de Pescara del Tronto.
As cerimónias prosseguem no sábado, em Ascoli, onde o Presidente da República, Sergio Mattarella, já anunciou que irá estar presente.
Património destruído
Amatrice é uma das localidades mais afectadas pelo sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter, sentido na madrugada de quarta-feira. A região do centro de Itália tem um património histórico muito importante, que o terramoto destruiu. Há pelo menos 293 bens culturais completamente danificados.
O estado de emergência foi decretado e o Governo disponibilizou um primeiro pacote de ajuda de 50 milhões de euros, destinados a devolver, o mais depressa possível, normalidade às populações afectadas, afirmou na quinta-feira o primeiro-ministro, Matteo Renzi.
[Actualizado às 23h16 de dia 26 de Agosto]