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Défice orçamental cai 543 milhões

25 ago, 2016 - 21:34

A redução em comparação com o mesmo período do ano passado "resultou de um crescimento da receita (2,8%) superior ao da despesa (1,3%)".

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O défice orçamental caiu 542,8 milhões de euros até Julho, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Direcção-Geral do Orçamento (DGO).

De acordo com a síntese de execução orçamental divulgada esta quinta-feira, o défice registado em contas públicas foi de 4.980,6 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano.

A redução em comparação com o ano passado "resultou de um crescimento da receita (2,8%) superior ao da despesa (1,3%)".

Já o saldo primário, que exclui os encargos com a dívida pública, foi de 315,5 milhões de euros até Julho, "valor que compara favoravelmente com o registado no período homólogo", um défice de 585,1 milhões de euros.

Segundo a DGO, o comportamento da receita "reflecte principalmente o aumento da receita fiscal e contributiva", ao passo que a evolução da despesa "resultou do acréscimo dos encargos com os juros da dívida do Estado e das despesas com pessoal parcialmente compensados pelo decréscimo registado na despesa com subsídios à formação profissional, com aquisições de bens e serviços correntes e de capital, bem como com prestações de desemprego".

Assim, a melhoria do saldo das administrações públicas "ficou a dever-se principalmente ao aumento dos excedentes da Segurança Social (em 261 milhões de euros) e da Administração Regional e Local (em 236,6 milhões de euros) e, em menor magnitude, à diminuição do défice da Administração Central (em 45,2 milhões de euros)".

No que se refere à despesa com pessoal, verificou-se um aumento de 3,3%, "resultado em parte influenciado pelo perfil de pagamento de encargos relativos à contribuição das entidades empregadoras públicas para os sistemas de segurança social, tendo em consideração os prazos legais para as entidades procederem à entrega destes montantes".

Em 2016, o Governo de António Costa espera reduzir o défice orçamental, em contas nacionais, para os 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e estima também arrecadar mais de 40.000 milhões de euros em impostos.

Os números divulgados pela DGO são apresentados em contabilidade pública, ou seja, têm em conta o registo da entrada e saída de fluxos de caixa.

No entanto, a meta do défice fixada é apurada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em contas nacionais, a óptica dos compromissos, que é a que é tida em consideração pela Comissão Europeia para aferir o cumprimento das regras orçamentais europeias.

Comentários
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  • Luque
    27 ago, 2016 Viseu 02:01
    Ó Luís para funcionário público fraco, basta o 44!!!!!!
  • Americo
    26 ago, 2016 Leiria 10:40
    Pois. Contabilidade Publica. As facturas não pagas não contam. Pois o prazo de pagamento a fornecedores aumenta e "esconde" o défice. Só habilidades.
  • Luis
    26 ago, 2016 Lisboa 10:40
    Esta noticia pôs em alvoroço todo o galinheiro Pafioso. Desde a gorducha da Cristas Ronalda do CDS (Camaradas Do Santos) até ao Traste de Massamá. A CUligação Pafiosa andou quatro anos a roubar os trabalhadores tendo quase destruido a classe média. Apesar de tanto roubo, tanto corte (a unica coisa que fizeram, tanta aldrabice, tanta saída limpa mas toda cagada nunca conseguiram reduzir o deficite a menos dos 3 %. A gerigonça para além de ter resistido a todas as professias apocalipticas pafiosas e a todos os desejos de insucesso maldisfarçados sem roubar o povo, devolvendo cortes pafiosos consege reduzir o defice a menos de 3%. Isto a continuar assim ou o traste de Massamá rebenta com o PSD ou o PSD põe o Traste de Massamá novamente a colar cartazes. Quanto ao CDS (Camaradas Do Santos) passa a partido TT (Tuc Tuc).

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