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Diminui o número de mortes nas estradas portuguesas

25 ago, 2016 - 20:06

Quinta e última fase da Operação “Hermes” arranca esta sexta-feira. GNR vai estar atenta ao excesso de velocidade, a principal causa de sinistralidade grave em Portugal.

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Este ano foram registadas menos 40 vítimas mortais nas estradas portuguesas, em comparação com o mesmo período de 2015.

“Desde 1 de Janeiro até ao dia de hoje, houve 232 vítimas mortais. Já em 2015, no mesmo período, foram registadas 272”, disse à Renascença o capitão Ricardo Silva, das Relações Públicas da GNR.

Para a Guarda, esta evolução tem que continuar. “Só será suficiente quando conseguirmos dizer que não houve qualquer vítima nas estradas”, mas o capitão Ricardo Silva admite que “comparando com o ano passado, menos 40 vítimas é um número bastante positivo”.

O balanço da Operação “Hermes” aponta para “mais acidentes rodoviários e menos vítimas mortais”. O objectivo desta acção da GNR passa por “reforçar a segurança nas estradas mais frequentadas e prestar apoio aos condutores”, explica Ricardo Silva.

A partir de amanhã e até domingo vai ser realizada a quinta e última fase da Operação “Hermes”.

“O dia 28 será o mais propício ao tráfego, principalmente depois da hora de almoço”. As estradas mais utilizadas nesta altura do ano, nomeadamente a A2 e a A1, vão ser as mais congestionadas. “Já o trânsito vai de encontro ao Litoral, no sentido sul-norte”, acrescenta o capitão da GNR.

Sendo o excesso de velocidade a principal causa de sinistralidade grave no nosso país, o Relações Públicas da GNR deixa o aviso aos condutores para que não excedem os limites.

A “não condução sob efeito de álcool, a utilização do cinto de segurança e a questão das pausas de 15 minutos, de 2 em 2 horas”, são outros dos conselhos deixados aos automobilistas.

Antes de iniciar a viagem é também necessário recolher informação sobre o estado das estradas. “Por causa dos incêndios pode haver cortes nas vias”, explica Ricardo Silva. Refere ainda que “esta informação pode ser obtida através da página de Facebook e da linha SOS Trânsito”.

“É necessário também que as pessoas se dotem de bens de primeira necessidade, como a água”, conclui.

A média nacional de elementos destacados para esta fase da operação rondará os 1.000 militares.

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