25 ago, 2016 - 06:01
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O mais recente balanço da Protecção Civil de Itália eleva para 247 o número de mortos na sequência do terramoto de quarta-feira, de magnitude 6,2 na escala de Richter. O número foi mais tarde revisto em baixa para 241 mortos.
O sismo devastou várias localidades no centro do país e fez 190 mortos na região de Lácio e 57 na de Marcas. O número de feridos vai em mais de 300 e há muitas pessoas que continuam desaparecidas.
Por isso, as atenções estão agora voltadas para o resgate dos que ainda poderão estar nos escombros, afirmou esta quarta-feira de manhã a porta-voz dos bombeiros, Luca Cari, em entrevista à RAI.
“Todas as equipas estão a trabalhar, não só aqui em Amatrice, como noutras zonas – Pescara del Tronto e noutros pontos habitacionais, como Accumoli e Arquata. Já terminámos a fase de socorro e estamos na fase de assistência à população”, afirmou.
“Somos, nesta altura, 880 homens que vieram de toda a Itália e estão a chegar mais homens e meios para o terreno”, disse também, sublinhando que espera “encontrar mais pessoas vivas. É esse, sobretudo, o nosso objectivo, a nossa prioridade”.
No total, entre bombeiros, equipas especializadas e elementos da Protecção Civil, estão quatro mil pessoas a ajudar nas operações de busca, salvamento e apoio. Todos numa luta contra o tempo.
Para os sobreviventes, a noite foi passada ao relento ou nos abrigos disponibilizados pelas autoridades, sem grande descanso.
O terramoto de quarta-feira teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia – cidade da província de Perugia (Umbria) e perto de uma centena de réplicas. A mais recente, de magnitude 4,7 foi registada esta quinta-feira de madrugada.
O sismo figura já como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália, fazendo lembrar o que, em 2009, abalou Aquila.
Face ao grau de devastação, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, decretou o estado de emergência. Para as cidades afectadas, foi mobilizado o Exército.
[notícia actualizada às 16h12 - número de mortos revisto em baixa para 241]
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