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Ainda não há acordo de paz em Moçambique

24 ago, 2016 - 23:41

Governo e Renamo têm-se reunido, com mediação da União Europeia.

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As delegações do Governo moçambicano e da Renamo nas negociações de paz em Moçambique continuam a divergir sobre os termos de um cessar-fogo e a ida dos mediadores à Gorongosa para falar com o líder da oposição.

Segundo um comunicado conjunto lido esta quarta-feira à noite, no fim de uma reunião da comissão mista, em Maputo, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) aceita uma trégua temporária para facilitar a deslocação dos mediadores internacionais à Gorongosa, mas coloca como condição o afastamento das Forças de Defesa e Segurança da região, onde presumivelmente se encontra o presidente do partido, Afonso Dhlakama.

No mesmo documento, lido por Mario Raffaelli, mediador da União Europeia, a delegação do Governo moçambicano considera que as Forças de Defesa e Segurança "cumprem em todo território uma missão de Estado constitucionalmente consagrada" e argumenta que "é a suspensão imediata das hostilidades militares que vai garantir a segurança do corredor" a estabelecer para a viagem dos mediadores.

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