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“Alienante, diabólico e totalitário”. Bispo italiano quer banir o Pokémon Go

18 ago, 2016 - 19:19

D. Antonio Stagliano responsabiliza o popular jogo por tornar os jogadores numa espécie de “mortos-vivos”.

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Um bispo italiano ameaça ir para os tribunais para tentar proibir o Pokémon Go, por considerar que a popular aplicação para telemóveis deixa os jogadores alienados.

Citado pela imprensa italiana, D. Antonio Stagliano, bispo da cidade de Noto, na Sicília, diz que o Pokémon Go é um jogo “diabólico” que torna os jogadores numa espécie de “mortos-vivos”

D. Antonio Stagliano anunciou a intenção de avançar para os tribunais para proibir a aplicação para telemóveis que pode ser descarregada de forma gratuita.

O Pokémon Go “alienou milhares e milhares de jovens”, acusa o prelado, que chegou a comparar o jogo a “um sistema totalitário próximo do nazismo”.

Lançado a 6 de Julho deste ano, a aplicação foi descarregada milhões de vezes, tornando-se num sucesso mundial em poucos dias.

Neste jogo de realidade aumentada que utiliza o sistema de GPS dos “smartphones”, os utilizadores podem andar pelas ruas a caçar Pokémon.

A busca por estes pequenos monstros virtuais tem gerado controvérsia e situações insólitas, que chegaram a colocar jogadores em perigo.

A PSP chegou a divulgar uma lista de conselhos aos jogadores portugueses.

Comentários
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  • Antero Ferreira
    19 ago, 2016 Porto 08:36
    Mas depois falam das outras religiões e são iguais...
  • Isabel
    18 ago, 2016 Lisboa 22:35
    Sua Excelência Reverendíssima parece ter pouco com que se ocupar. Até agora a miudagem ( e não só) ficava especada a olhar para os telemóveis como se mais nada existisse no mundo. Agora saíem, apanham ar e interagem com os parceiros que, como eles, andam à procura dos pokemons, dos ginásios de pokemons e outras especificidades dos jogos. De caminho, ainda lhes dá para reparar num prédio com características especiais, um baixo relevo numa parede de um canto da cidade por onde passavam ou de alguém que precisa de ajuda mas nunca tinham visto. Há coisas que devem preocupar mais Sua Excelência Reverendíssima.

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