08 ago, 2016 - 14:56
Acabado de sair do trabalho, em Springfield, nos Estados Unidos, o advogado, Joshua Neally preparava-se para percorrer os 70 quilómetros que separam o trabalho de sua casa, quando sentiu uma forte pressão no abdómen.
Inicialmente, o advogado colocou a possibilidade de ser uma dor muscular, mas como não passava decidiu ligar para a sua mulher e, de seguida activou a função de piloto automático.
O carro percorreu 32 quilómetros, nessa funcionalidade, até chegar ao hospital. Aí, Neally teve que retomar o controlo do veículo para o estacionar.
Nas urgências, os médicos diagnosticaram uma embolia pulmonar e o bloqueio de uma artéria pulmonar. O doente recebeu, nesse mesmo dia, alta hospitalar.
Em declarações à revista “Slate”, o norte-americano explicou que confiava no veículo porque o treinava todos os dias para conhecer bem os detalhes do percurso de casa para o trabalho.
O veículo em questão é da marca “Tesla” que tem sido fortemente contestado por ter originado a morte de Joshua Brown, condutor de um “Tesla S”.
Nesse acidente, o condutor activou o piloto automático e o seu carro acabaria por chocar contra um camião, numa estrada na Flórida.
De acordo com o advogado do condutor do camião, Brown estava a ver Harry Potter enquanto o piloto automático conduzia o seu carro a uma velocidade superior à permitida.