30 jul, 2016 - 14:57 • Aura Miguel , em Cracóvia
“Tudo o que o Santo Padre disse ficou impresso no meu coração e vai servir para toda a minha vida”, afirma José Pastena, um jovem brasileiro que este sábado almoçou com o Papa Francisco, em Cracóvia.
Em entrevista à Renascença, José Pastena conta como foi o encontro na arquidiocese de Cracóvia, à margem da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Como foi o almoço com o Papa?
Foi fantástico. Eu tive o privilégio de me sentar ao lado do Santo Padre. O Santo Padre deixou-nos muito à vontade, ele estava muito à vontade connosco.
O que mais o impressionou?
Para mim, o que mais impressiona é a pessoa do Santo Padre, porque nós vemos que ele não vive para si, mas ele vive para a Igreja e para o mundo.
Mas como é que isso se percebia?
Pela atenção e porque víamos que o Santo Padre estava bastante cansado, mas sempre sorrindo, sempre nos acolhendo e tudo o que ele fala tem sempre uma resposta baseada no Evangelho. O Papa consegue fazer, no concreto, aquilo que ele reza e aquilo que são os seus princípios e isso impressionou-me muito.
E o que disse ao Papa Francisco?
Perguntei como reza o Santo Padre. Ele disse-nos que quando rezamos não podemos rezar para um Deus que é uma ideia, mas uma pessoa, nós relacionamo-nos com uma pessoa, que é Jesus, que é o Pai e o Espírito Santo. Ele disse que gosta muito de rezar deixando-se olhar por Deus.
E qual foi a ementa da refeição com o Papa?
Foi muito bom [risos]. A entrada foi uma sopa com pedacinhos de carne e flor de abóbora. Muito gostoso. Depois tivemos um prato típico polaco, que é pierogi; depois foi arroz com carne de porco, no final tivemos uma sobremesa de queijo branco e café. Pensei que ia ficar muito nervoso, mas o Santo Padre deixou-nos muito à vontade. Tudo o que o Santo Padre disse ali ficou impresso no meu coração e vai servir para toda a minha vida.
A Renascença com o Papa
Francisco na Polónia. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa