Tempo
|
A+ / A-

Já morreram mais de três mil pessoas no Mediterrâneo este ano

26 jul, 2016 - 11:52

Principal país de origem dos cerca de 250 mil migrantes e refugiados que arriscaram a vida em barcos sobrelotados e mal equipados é a Líbia, seguindo-se o Egipto.

A+ / A-

Mais de três mil migrantes e refugiados morreram no Mediterrâneo este ano, com a travessia para a Europa a ser feita por quase 250 mil pessoas, anunciou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"A descoberta de 39 corpos recuperados na costa líbia esta semana aumenta o número de vítimas para 3.034", refere a organização, em comunicado divulgado esta terça-feira.

Comparando aos primeiros sete meses de 2015, morreram mais 1.117 pessoas desde o início deste ano naquele que é o número mais elevado de mortes no Mediterrâneo registado num período tão curto.

"Este é o terceiro ano consecutivo em que as vítimas mortais ultrapassam as três mil, mas nunca tinha sido alcançado antes do final de Julho, o que é muito alarmante", disse, há dias, o porta-voz da OIM em Genebra, Joel Millman.

Cerca de 90% destas mortes aconteceram na zona central do Mediterrâneo, entre a Líbia e a Itália.

O principal país de origem dos cerca de 250 mil migrantes e refugiados que arriscaram a vida em barcos sobrelotados e mal equipados é a Líbia, seguindo-se o Egipto.

A maioria dos salvamentos marítimos ocorreu no canal da Sicília, ao largo de Itália.

Geralmente, os migrantes e refugiados resgatados são transportados para os portos das ilhas de Sicília e Lampedusa e para as regiões de Calábria e Apúlia, no Sul de Itália.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+