21 jul, 2016 - 17:56
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A Infra-estruturas de Portugal (IP) revelou esta quinta-feira que pretende dar aos radares da Via de Cintura Interna (VCI) do Porto condições técnicas para registar infracções, já a partir de 2017, e enviar dados às entidades competentes para a aplicação de multas.
“A reabilitação dos quatro radares na A20 (VCI) em 2017 vai permitir que os mesmos fiquem em condições operacionais e técnicas para o registo de infracções e envio de dados para as entidades competentes nesta matéria”, informou a IP, numa resposta escrita enviada à Lusa.
O excesso de velocidade detectado pelos radares da VCI não é penalizado há nove anos, depois de os pórticos, instalados em 2003 pela Câmara do Porto, terem sido desactivados em 2007. Em 2013, quando passaram para as mãos da IP, os radares voltaram a assinalar o excesso de velocidade, mas sem se traduzirem na aplicação de multas.
“Estes quatro radares estiveram sobre a gestão da Câmara do Porto, tendo entretanto passado para a IP, que tem previsto a sua reabilitação, de modo a ficarem operacionais, no orçamento de 2017”, revelou a empresa.
Actualmente, diz a IP, a A20 “tem instalado um sistema de detecção e controlo de velocidade, constituído por quatro pórticos, equipados com ‘sinais ocultos’ e cinemómetros”.
“O sistema visa a dissuasão da circulação em excesso de velocidade, alertando os condutores quando excedem o limite de velocidade legal”, esclarece.
A IP informou ainda a Lusa de que aqueles quatro radares “não vão ser integrados no Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária”, uma rede de 50 cabinas que, até Janeiro, vão receber 30 radares móveis em 26 vias do país.