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Tribunal ordena libertação de activistas angolanos

29 jun, 2016 - 13:00

A decisão estava pendente desde Abril. Os activistas vão aguardar em liberdade a decisão dos recursos à condenação por rebelião e associação de malfeitores.

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O Supremo Tribunal ordenou a libertação imediata dos 17 activistas, condenados e a cumprirem pena desde 28 Março por rebelião. A notícia é avançada pelo jornal online "Rede Angola", que cita um dos advogados envolvidos no processo, em declarações á agência Lusa.

A instância judicial deu, desta forma provimento ao "habeas corpus" apresentado pela defesa dos 17 activistas.

“Posso anunciar que recebi agora a chamada do Supremo a dizer que vão ser libertados. Está confirmado e vou agora assistir à saída”, disse o advogado Miguel Francisco “Michel”.

A decisão estava pendente desde Abril. Os activistas vão agora aguardar em liberdade a decisão dos recursos à condenação, por rebelião e associação de malfeitores.

Em Março de 2016, o Tribunal de Luanda condenou a penas entre dois anos e três meses e oito anos e seis meses de prisão efectiva os 17 activistas, julgados por co-autoria de actos preparatórios para uma rebelião. Foram igualmente condenados por associação criminosa.

O Ministério Público angolano deixou cair a acusação de que estariam a preparar um atentado contra o Presidente, mas classifica-os como um "conjunto de malfeitores".

Mulher de Luaty "incrédula"

A Renascença conseguiu falar, entretanto, com Mónica Almeida, mulher de Luaty Beirão. No momento em que atendeu o telefone, Mónica Almeida estava à porta da cadeia, a aguardar a libertação do marido. "Estou agora à porta da cadeia. Estamos à espera. Disseram-nos que seriam libertados hoje, já."

Mónica Almeida confessa, no entanto, algum nervosismo: "Estou extremamente eufórica e nervosa, sobretudo, e ainda incrédula."

[Notícia actualizada às 14h10]

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  • Camarada Zequinha
    29 jun, 2016 Seixal 14:19
    Nós , os comunas , somos muito lentos a tomar estas decisões . Por isso ... só agora ...

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