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​“Escócia está determinada a ficar na União Europeia”

29 jun, 2016 - 10:38

60% dos escoceses votaram a favor da permanência. Quando foram conhecidos os resultados do referendo, a primeira-ministra escocesa voltou a acenar com a realização de uma nova consulta sobre a independência da Escócia face ao Reino Unido.

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A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, garante que o país está determinado “a ficar na União Europeia”. A mensagem foi levada pessoalmente ao presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.

Sturgeon fez uma breve passagem por Bruxelas. Depois do encontro com Schulz, a líder escocesa garantiu que, apesar do resultado do referendo britânico, a “Escócia está determinada a ficar na União Europeia”.

Depois desta reunião, esta quarta-feira à tarde Sturgeon vai encontrar-se com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Na Escócia, 60% dos votantes no referendo votaram a favor da permanência. Quando foram conhecidos os resultados totais da consulta popular, a primeira-ministra escocesa voltou a acenar com a realização de um novo referendo sobre a independência da Escócia face ao Reino Unido.

O Reino Unido, cujos eleitores escolheram na quinta-feira sair da UE, a Irlanda e a Dinamarca foram os países do primeiro alargamento da Comunidade Económica Europeia, a 1 de Janeiro de 1973.

Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido vai sair a União Europeia, depois de o “Brexit” ter conquistado 51,9% dos votos no referendo de quinta-feira, segundo os resultados finais.

Depois de conhecidos os resultados do referendo, os movimentos eurocépticos em quatro Estados-membros reivindicaram a realização de uma consulta semelhante em Itália, França, Holanda e Suécia.

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  • Professor Martelo
    29 jun, 2016 Amataleja 13:37
    Se a independência for unilateral ficam sem Reino Unido, sem UE, e sem petróleo do mar do norte que se está a esgotar!
  • António Costa
    29 jun, 2016 Cacém 11:59
    A Inglaterra não precisa da Escócia para nada! Não têm o Paquistão e Bangladesh como aliados? Com as ordens a vir do Paquistão nem precisam de parlamento!

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