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Imigração. Cameron diz à Europa que terá de ceder mais controlo ao Reino Unido

29 jun, 2016 - 00:55

No seu último Conselho Europeu, o ainda primeiro-ministro britânico chutou a bola das negociações do "Brexit" para o próximo Governo britânico.

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A União Europeia (UE) tem de oferecer um maior controlo ao Reino Unido em matéria de entrada de imigrantes, avisa o ainda primeiro-ministro britânico, David Cameron.

No final da cimeira europeia desta terça-feira em Bruxelas, David Cameron disse que este foi o seu último encontro oficial com os restantes chefes de Governo europeus após o referendo que decidiu a saída do Reino Unido da UE.

Os líderes dos “27” querem que o Governo britânico apresente um modelo claro sobre as relações que pretende estabelecer com a União Europeia no futuro.

Mas David Cameron, que vai abandonar o cargo de primeiro-ministro em Outubro, diz que a tarefa de negociar com a UE cabe ao próximo Governo, o que significa um atraso no processo de “divórcio”.

“Caberá ao próximo primeiro-ministro e Governo britânicos decidir a abordagem certa e o resultado certo a negociar. Cabe ao próximo primeiro-ministro e Governo a decisão de desencadear o Artigo 50. Suspeito que será depois de decidirem que resultados querem alcançar”, declarou Cameron, em conferência de imprensa.

A questão da livre circulação de pessoas e da imigração vai marcar as negociações de saída do Reino Unido da UE.

O Presidente francês, François Hollande, avisou esta terça-feira que o Reino Unido vai perder o acesso ao mercado único da União Europeia se impedir a livre circulação de trabalhadores na Europa, como actualmente existe.

Para François Hollande, o mercado único depende da aceitação da liberdades de movimento de bens, capital, trabalho e serviços.

“Se eles não querem liberdade de movimentos, não vão poder ter acesso ao mercado interno”, declarou o Presidente francês aos jornalistas.

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  • Vasco
    29 jun, 2016 Santarém 23:30
    Mas este senhor está a falar com que sentido? Se votaram pela saída em breve certamente poderão ter o controlo das suas fronteiras ao seu inteiro dispor e deixarem entrar apenas quem muito bem entenderem ou será que já estão a fazer marcha atrás para se aproveitarem uma vez mais da imbecilidade dos restantes europeus que os têm deixado brincar à sua vontade?.
  • Justo
    29 jun, 2016 Leiria 17:06
    Ainda mais! Lordes e reis que nem aderiram á moeda única. Mais o quê! Rua com estes gajos não prestam, como no caso da imigração!
  • fields
    29 jun, 2016 lx 15:16
    O reino unido que controle a escocia e a irlanda do norte que já tem muito que controlar. É fechar as fronteiras aos bifes e obrigá-los a pagar bem para exportar o que quer que seja para a europa. No início não fizeram parte do projeto europeu, entraram em 75 porque lhes interessava mas nunca quizeram fazer parte da união monetária e mesmo assim andaram sempre com eles ao colo. Querem sair saiam rapidamente e sem ondas. País onde os pais (que votaram a saída da europa) não se interessam pelo futuro dos filhos, não é um país digno de ser europeu. Rua, já vão tarde.
  • Henrique
    29 jun, 2016 Londres 08:07
    O ke esses politicos ingleses merecem era ke TODOS os emigrantes fossem embora do Reino Unido. Depois keria ver kem iria trabalhar para sustentar a economia. Kambada de RACISTAS.

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