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Durão Barroso admite desintegração da União Europeia

28 jun, 2016 - 19:15

Ex-presidente da Comissão Europeia arrasa David Cameron: "Andou 20 anos a atacar a União Europeia".

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O resultado do referendo ao "Brexit" pode levar à desintegração da União Europeia, disse esta terça-feira o ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso, durante uma conferência internacional sobre ciência política a decorrer no Estoril.

O antigo primeiro-ministro português falou pela primeira vez sobre o referendo que decidiu a saída do Reino Unido e admitiu que existe um “risco de desintegração” da União Europeia.

“Podem alguns querer criar, nesta situação, um precedente para outras saídas da União Europeia. É por isso que eu estou convencido que os líderes mais responsáveis da União Europeia, e aí temos de contar sobretudo com a senhora Merkel, que é hoje em dia em termos de liderança o ponto de equilíbrio essencial na UE, vão procurar minimizar os riscos e procurar encontrar formas de consenso para que a UE se mantenha e se reforce mesmo sem a presença do Reino Unido”, sublinha o antigo primeiro-ministro.

A saída do Reino Unido da União Europeia não será imediata. Durão Barroso admitiu a existência de várias surpresas “neste caso de ‘divórcio’ entre o Reino Unido e a União Europeia”.

Segundo o ex-presidente da Comissão Europeia, ao contrário do que os apoiantes do “Brexit” diziam, esta saída será “demorada e um processo complexo, e que acarreta custos”.

Durão Barroso atacou ainda o desempenho político de David Cameron, o primeiro-ministro demissionário do Reino Unido, acusando-o de andar “20 anos a desvalorizar o trabalho da UE” e de querer “em dois meses convencer os ingleses do contrário”.

[notícia actualizada às 19h57]

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  • Salazar
    17 jul, 2016 lx 00:01
    Agora qualquer burro percebe... eu digo isso há mais de 10 anos... tal como digo desde essa altura que Portugal é governado há 40 anos por criminosos (PS/PSD/CDS). Mas por tugas estúpidos gostam de ser roubados...
  • Papagaio
    30 jun, 2016 Penafiel 18:19
    ...O que é que deu a este trauliteiro?......
  • Este
    30 jun, 2016 lis 16:20
    "revolucionario maoista", assaltante em tempos da RR, pelos bons serviços prestados, agora foi nomeado, em substituição do Balsemão, como representante de Portugal no famigerado grupo do Bildberg!...
  • maria
    29 jun, 2016 estoril 22:40
    Ele não te passava cartão nenhum enquanto foste lá o presidente, não foi!? e foi contra a tua candiatura não foi!? Andas por aí a falar quando devias pintar a cara de preto, és um dos culpados da situação que o mundo atravessa.
  • Alberto Sousa
    29 jun, 2016 MONTIJO 14:56
    Embora não seja Inglês devo dizer a este senhor, que abandonou o seu próprio país por ele se encontrar de tanga, e ir mamar na teta da vaca para Bruxelas, que lhe fica muito mal, esta sua atitude. Mas de si, não se espera outra.
  • Sandra
    29 jun, 2016 lisboa 13:48
    Barroso,Tu é que te andaste a encher, bem se vê a gordura que trouxeste no corpo. Seu parasita, pois se o Cameron andou a atacar a União Europeia, tu e a tu família andaram a atacar o vosso próprio país. Devias ter vergonha de falar!
  • Misabel
    29 jun, 2016 Almada 11:20
    A preocupação deste oportunista e de todos os que lá estão, é que se pode acabar a galinha dos ovos de ouro. Só sabem impor regras que para eles não servem. Gente do pior mesmo. Então este Barroso, enquanto lã esteve não fez nada de útil a não ser aumentar a conta bancária dele
  • Alberto Sousa
    29 jun, 2016 Portugal 08:43
    Se estivesses calado ganhavas mais. Se sabias deste "jogo baixo" do Cameron porque é que nunca ninguém te ouviu a denunciá-lo? Por cobardia? Por medo de perder tacho? Que raio de presidente de comissão sabe disto e não põe os pontos nos "is"? Só mesmo um fraco, um frouxo.
  • Leonardo
    28 jun, 2016 coimbra 23:29
    Vamos acabar com estes Ladrões. Portugal é um país europeu por natureza, mas deve ser independente tal como o nosso fundador o criou e sermos uma nação livre sem termos de sustentar esses bandos de ladrões, já chegam os que cá temos.
  • JG
    28 jun, 2016 Lisboa 23:11
    Um dos problemas dos referendos é ser vinculativo só com 50 % dos votos contados. Os referendos só deveriam ser vinculativos com no mínimo 60 % dos votos. Na Inglaterra foram 38 % dos eleitores (registados) que provocaram a saída da UE, por conseguinte, uma minoria dos eleitores. A saída da Inglaterra, na situação atual e no mundo globalizado em que vivemos, é gravosa para todos os povos da UE, em especial para os países mais periféricos e mais frágeis económica e financeiramente. A saída do UK deveria ocorrer já nos próximos três meses.

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