27 jun, 2016 - 06:53 • Paula Caeiro Varela
O primeiro-ministro e líder do PS já está nos Açores para participar nas jornadas parlamentares do seu partido. Chegou no domingo à noite para o jantar, no fim de um dia de excursão dos deputados do PS à ilha de São Miguel.
Não quis falar aos jornalistas, nem sobre as eleições espanholas. Eleições, só mesmo as regionais que são já em Outubro. Mas acabou por fazer piadas a propósito do referendo no Reino Unido, durante o jantar.
Descontraído, António Costa só falhou mesmo a matemática: “Agora que a Europa vai perder algumas ilhas atlânticas, vamos valorizar todos, cada vez mais, o contributo que Portugal dá para ter 11 ilhas. Onze não, 12 ilhas.”
Mas ainda era preciso rever o número de ilhas. Afinal, faltavam as Selvagens. “Posso insistir na minha matemática, que está certa. Não estava a pôr as Berlengas. Já nem regateamos as Berlengas!”, argumentou.
Mas corrigiu: “O contributo de 13 ilhas atlânticas que só Portugal dá à União Europeia. E não estão de saída. Estão para se manter e estar cada vez mais fortes”.
Centrando o discurso nas eleições regionais, Costa manifestou vontade em ver ampliada a maioria socialista no arquipélago.
“Estamos quase a celebrar, em Outubro, 20 anos de governação socialista nos Açores. Não estamos cansados de 20 anos de governação socialista nos Açores e estamos cheios de energia e vontade de termos, para já, mais quatro anos de governo socialista nos Açores”, afirmou o primeiro-ministro.
Na sala, o actual presidente do governo regional e candidato do PS Vasco Cordeiro, mas também o anterior presidente do Governo regional, Carlos César, ouviram os elogios à governação de boas contas e grande qualidade. E uma piada: “Conseguiram isto tudo com o conhecido desamor que os governos da República, a começar noa actual, têm pela região autónoma dos Açores”.
Esta segunda-feira, o dia é de trabalho das jornadas decorre em sala fechada para discutir os três temas centrais deste encontro: turismo, agricultura e economia do mar.