24 jun, 2016 - 08:48
O Presidente da República e o primeiro-ministro passaram a noite de São João no Porto e, depois de 15 minutos de fogo-de-artifício, aventuraram-se entre milhares de pessoas, sem medo às marteladas.
Quando o relógio marcava 00h00, as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia iluminaram-se com o fogo-de-artifício sobre o rio Douro e a assistir, com vista privilegiada, estavam Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, que registaram o momento com inúmeras `selfies´.
Sem medo à multidão que entupia as ruas, munida de martelos, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa aventuraram-se e foram até à Avenida dos Aliados a pé, indo a acompanhá-los a líder do CDS-PP, Assunção Cristas.
A abrir caminho ia o Presidente da República que, em passo apressado e rodeado de seguranças, não recusava posar para as fotografias, dar beijinhos e, claro, levar umas marteladas.
Nos Aliados, o chefe de Estado subiu para um autocarro com varanda estacionado na avenida e assistiu ao início do concerto da banda Xutos e Pontapés, enquanto ia mandando beijinhos para o público que gritava “Marcelo, Marcelo, Marcelo”.
Minutos mais tarde, António Costa, vestido com gravata e camisa azul, cor associada ao Porto, chegou também junto ao autocarro, depois de ter ficado retido entre a multidão.
Serralves como segunda casa?
Antes das festividades da noite, o Presidente da República esteve em Serralves onde admitiu ter ficado tentado em escolher este local como uma segunda casa, adiantando não haver razão nenhuma “para não repetir” ali os seus encontros semanais.
“Fiquei com essa tentação [de ser Serralves uma segunda casa] porque realmente tem condições únicas, é uma grande instituição, com um prestígio não só nacional como internacional e porque esta primeira experiência correu muito bem. Não há razão para não repetir”, afirmou à agência Lusa Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado sobre a Casa de Serralves, no Porto.
O Presidente da República, que falava na Casa de Serralves no final do seu encontro semanal com o primeiro-ministro e com o seu homólogo da Costa Rica, destacou ainda o “desenvolvimento das relações” com aquele país que “está de facto numa muito boa fase, em termos económicos e financeiros” e para onde devia existir “a ligação directa” de Portugal.