15 jun, 2016 - 17:04 • Sílvio Vieira , enviado especial da Renascença a França
O dia chegará em que
Reiqueavique terá uma rua Birkir Bjarnason. É o novo herói nacional da
Islândia. Marcou o primeiro golo da ilha numa fase final de um Europeu, frente
a uma selecção portuguesa, admite nas entrelinhas, que poderá ter facilitado um
pouco.
“Não sei se nos subestimaram”, começa por responder para logo lembrar que “outras equipas fizeram isso antes e não estou certo se o fariam outra vez”.
Bjarnason acabou por ser o Cristiano Ronaldo do jogo e confessa não ter estado muito atento à prestação do original. “ Não o estive a observar durante todo o encontro”, explica, considerando que “o empate a um é muito bom para a Islândia”.
O médio do Basileia reconhece, por outro lado, que Portugal teve “mais do que um par de oportunidades”, no entanto, “foi travado” pela equipa nórdica.
Bjarnason, de 28 anos, dedicou a vitória aos adeptos que estiveram em Saint-Étienne e reconheceu que foram o 12º jogador dos islandeses. Campeão suíço pelo Basileia, passou por Itália, onde esteve na Sampdoria e no Pescara e jogou nos belgas do Standard Liège. A sua carreira profissional, todavia, começou na Noruega.
Foram seis temporadas com a camisola do Viking, clube apropriado e que conjuga com o espírito do novo herói nacional da Islândia.