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França

Ataque a polícia e família reivindicado pelo Estado Islâmico

14 jun, 2016 - 06:46

Atacante foi morto pela unidade especial da polícia francesa, que tomou a casa da vítima de assalto. Tudo aconteceu cerca das 21h00 locais.

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O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o ataque da noite de segunda-feira nos arredores de Paris, que vitimou um oficial da polícia e a mulher, também ela funcionária policial.

Segundo a agência de notícias Amaq, ligada ao grupo terrorista, terá sido um militante do grupo a cometer o ataque.

O atacante esfaqueou o oficial da polícia à porta de casa e, no interior, fez reféns a mulher e o filho da vítima, de três anos.

“O comandante da polícia foi morto frente à sua casa por um indivíduo que se refugiou, depois, na habitação. Os elementos da unidade de elite RAID chegaram rapidamente ao local. As negociações foram iniciadas e um plano de assalto foi desenvolvido", relatou aos jornalistas o porta-voz do Ministério do Interior francês, Pierr-Henry Brandet.

“As negociações não tiveram sucesso, pelo que foi decidido atacar. O atirador foi morto durante o assalto”, acrescentou.

Uma unidade especial da polícia francesa entrou na residência, onde encontrou morta a mulher. “Foi também localizada uma criança, encontrada sã e salva”.

O Presidente francês vai discutir, esta terça-feira manhã, as incidências do ataque numa reunião no Palácio do Eliseu. François Hollande garante, em comunicado, que vai ser lançada luz sobre as circunstâncias do que classifica como “drama abominável”.

Em declarações à rádio francesa RTL, o porta-voz do Governo francês classificou o ataque de “acto terrorista”.

“Precisamos de tempo para avaliar todos os dados. Esta manhã, a Procuradoria está a analisar o caso com o pimeiro-ministro, Bernard Cazeneuve. Neste momento, é ainda difícil retirar conclusões. Temos de ser prudentes. Mas este é um drama terrível, um acto terrorista”, afirmou Stephane le Foll.

Comentários
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  • Pinto
    14 jun, 2016 Custoias 12:18
    O islamismo já está enraizado no ocidente, com a benevolência dos cidadãos ocidentais deixaram que a radicalização islâmica entra-se no seio da sociedade. Diziam que era racismo, agora aguentem.
  • Verdade
    14 jun, 2016 NINE 10:55
    Os nomes dos ministros nada têm a ver com a realidade. Vergonha.
  • João Carvalho
    14 jun, 2016 Coimbra 10:40
    Porque não fazer o que fazem os russos: matar toda a família do terrorista?
  • Orabem!
    14 jun, 2016 dequalquerlado 10:32
    Pois é, tomem lá burros. Vaiem lhes acolhendo, lhes respeitando, que depois o reconhecimento é este, matar quem os acolhe. Quantos mais não andarão disfarçados de boa gente, convivendo com aqueles que os defendem e lhes respeitam, mas numa oportunidade lá mandam uns tantos desta para melhor....tudo em bom nome do alá do raio que os parta...Este islão e mesquitas é um cancro para a humanidade e uma afronta a todas as outras religiões. Mas os burros dos lideres não querem perceber isto....São eles os responsáveis pela morte de tantos inocentes...Pois, nem todos os muçulmanos são terroristas, mas são os muçulmanos que matam em nome do maomerdas gente indiscriminadamente...São eles que matam pela honra, que apedrejam mulheres, ainda à dias uma queimou a própria filha por ter escolhido o namorado. Sei que os ocidentais também matam pais e filhos e não são muçulmanos, mas em comparação a esta gente é uma gotinha no oceano e não é por religião, é porque assassinos há em toda a parte.... obrigam as mulheres a andarem tapadas. Isto admite-se num país democrático, como é o caso destes idiotas que vivem nos países que os acolhem? Vivem como vivem nos seus países, vi à dias um video feito em Londres em locais cheios desta gente a bater com a mão no peito, em tronco nu. Mas que raio de coisa é esta? Já não se percebe nada as entidades dos países. Uma tristeza. Agora digam que sou xenófobo que mando algum berdamerda...
  • Ze
    14 jun, 2016 Lisboa 10:06
    Para estes casos nem deviam perder tempo a negociar... era entrar e dar um tiro na nuca a esses malandros!

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