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Feira do livro de Lisboa encerra hoje mas organização faz já balanço positivo

13 jun, 2016 - 20:59

A iniciativa “Hora H”, que permitiu comprar livros, fora dos 18 meses do preço fixo – editados há mais de ano e meio –, com o mínimo de 50% de desconto, entre as 22h00 e as 23h00, e teve uma adesão de 80% dos participantes.

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O secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a 86ª Feira do Livro de Lisboa, que encerra esta segunda-feira, faz um balanço positivo do certame, com um aumento de visitantes.

“Ainda não tivemos oportunidade de fechar números concretos, pois a Feira ainda está a decorrer, mas penso que se pode afirmar que houve mais visitantes ou, pelo menos, com uma predominância mais distribuída”, disse Bruno Pacheco à Lusa.

A 86ª Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII, abriu no dia 11 de Maio às 11:00, e contou com dez novos participantes, entre os 123 inscritos, e “um número recorde de 277 pavilhões”, disse o seu director técnico, Pedro Pereira da Silva.

“De uma forma geral, parece-nos que a 86ª edição da Feira do Livro de Lisboa correu muito bem e estamos muito satisfeitos com a apreciação que tem vindo a ser feita pela generalidade dos participantes”, afirmou à Lusa Bruno Pacheco, que acrescentou: “Tivemos um bom arranque com o dia da inauguração e os primeiros dias a correrem muito bem e, de uma forma geral, os dias da semana tiveram mais afluência de público do que na edição do ano passado, em especial nos finais de tarde”.

Uma das iniciativas foi a “Hora H”, que permitiu comprar livros, fora dos 18 meses do preço fixo – editados há mais de ano e meio –, com o mínimo de 50% de desconto, entre as 22h00 e as 23h00, e teve uma adesão de 80% dos participantes.

Uma das novidades deste ano foi a criação de uma aplicação móvel, “Feira do Livro de Lisboa”, disponível para Android e iOS.

Esta aplicação gratuita vai permitir ao utilizador aceder ao mapa do certame, pesquisar autores, títulos e a sua disponibilidade por editor, saber os autores presentes, apresentações de livros e os “livros do dia”.

À Lusa Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL, realçou que seguindo o trabalho que se tem desenvolvido “a Feira do Livro de Lisboa tem-se vindo a afirmar como um grande evento cultural, com mais de 1.500 iniciativas e eventos a decorrer até ao momento, sem contar com este último fim-de-semana”.

“Esta edição da Feira foi mais dinâmica e contou com bons momentos musicais, iniciativas infantis variadas, teatros, novos espaços de restauração, debates, entregas de prémios e, claro, as muitas sessões de autógrafos e lançamento de livros que, uma vez mais, contaram com a forte aposta das editoras que trouxeram os seus autores nacionais e internacionais, num reconhecimento da importância da Feira do Livro de Lisboa no calendário literário nacional”, rematou Pacheco.

Este ano, a Feira foi visitada por editores estrangeiros, numa iniciativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

A ideia – explicou o presidente da APEL, João Amaral – é que os editores estrangeiros possam comprar em Lisboa os direitos dos livros de autores nacionais “e não serem só os editores portugueses a irem vendê-los às Feiras do Livro de Frankfurt ou Londres”.

“É uma experiência que os editores aplaudem”, disse na apresentação da feira, em Maio, tendo acrescentado que os convites foram feitos através das embaixadas de Portugal.

A feira foi visitada pelo presidente da Associação Austríaca de Editores, Benedikt Foegere, por delegações de editores alemães e britânicos.

Sobre os resultados destas visitas Bruno Pacheco, remeteu “pormenores para mais tarde”.

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