Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

​Confirmados 16 anos de prisão para comandante do navio "Costa Concordia"

31 mai, 2016 - 22:46

Francesco Schettino condenado por homicídio, abandono do navio e naufrágio.

A+ / A-

A justiça italiana confirmou esta terça-feira, em segunda instância, a condenação a 16 anos de prisão do comandante do navio de cruzeiros "Costa Concordia", cujo naufrágio ao largo de Itália fez, em Janeiro de 2012, 32 mortos.

O antigo comandante do navio, Francesco Schettino, ausente da audiência do tribunal de Florença, tinha sido condenado em Fevereiro de 2015 por homicídio, abandono do navio e naufrágio pelos juízes do tribunal de Grosseto, na Toscana, onde o seu julgamento em primeira instância se iniciou em Julho de 2013.

Foi então condenado a uma pena de 16 anos e um mês de prisão efectiva, apesar de o ministério público ter pedido 26 anos de reclusão.

Em recurso, o ministério público pediu 27 anos de prisão e os seus advogados, a absolvição.

O ex-comandante do Costa Concordia não irá, contudo, já para a prisão, porque a sentença ainda não é definitiva: existe a possibilidade de mais um recurso.

O "Costa Concordia", que navegava demasiado perto da costa da ilha toscana de Giglio, embateu num rochedo na noite de 14 de Janeiro de 2012 e afundou-se a algumas dezenas de metros da ilha, com 4.229 pessoas a bordo, 3.200 delas turistas.

Trinta e duas pessoas morreram, incluindo duas cujos cadáveres nunca foram encontrados.

O navio naufragado e em parte imerso foi, depois, novamente posto a flutuar e transportado, em Julho de 2014, até ao porto de Génova para aí ser desmantelado.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+