31 mai, 2016 - 01:02
O director do jardim zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, defende a decisão de mandar abater um gorila, depois de uma criança ter caído no recinto do animal.
“Olhando para trás, voltaria a tomar a mesma decisão”, disse Thayne Maynard, em conferência de imprensa.
O responsável alega que o gorila estava “claramente agitado e desorientado” e chegou a agarrar o tornozelo o menino, de quatro anos.
Thayne Maynard lamentou a morte do gorila Harambe, de 17 anos, mas disse que não havia alternativa.
Disparar dardos tranquilizantes só iria deixar o animal mais agitado e colocar a criança ainda mais em perigo, argumenta o director do Zoo de Cincinnati.
Os funcionários do jardim zoológico abateram o gorila, de 180 quilos, cerca de 10 minutos depois de a criança ter caído no fosso.
A decisão de abater o gorila provocou a indignação dos defensores dos direitos dos animais. Mais de 200 mil pessoas já assinaram uma petição de protesto contra a decisão de matar Harambe.
Outra petição também exige que os pais da criança sejam responsabilizados judicialmente pelo incidente.