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Bispos do Quénia pedem a Governo para não encerrar campos de refugiados

27 mai, 2016 - 14:25

O Governo apontas questões de segurança para fechar os campos de Dadaab e de Kakuma, onde vivem mais de meio milhão de pessoas.

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A conferência episcopal do Quénia apelou ao Governo do país para não fechar dois campos de refugiados, que juntos albergam mais de 500 mil pessoas.

O Governo anunciou, no início de Maio, a intenção de fechar os campos de Dadaab, na fronteira com a Somália, e de Kakuma, perto do Sudão do Sul, que actualmente albergam, respectivamente, 330 mil e 200 mil pessoas fugidas dos conflitos naqueles países.

O executivo queniano invoca razões financeiras e de segurança, dizendo que os campos de refugiados são locais propícios a infiltração por parte de militantes de grupos terroristas.

Agora os bispos católicos do Quénia juntam-se a várias organizações não-governamentais para pedir ao Governo que reconsidere.

“Recordamos o Governo da sua responsabilidade primária de dar prioridade aos princípios humanitários, de acordo com o direito nacional e internacional”, escrevem os 25 bispos, num comunicado.

“Exortamos o Governo a demonstrar um compromisso sincero para com as necessidades de todos, incluindo os refugiados”, concluem.

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