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​Inatel lança projecto para dar formação e emprego a refugiados

27 mai, 2016 - 16:16 • Ana Lisboa

Depois da formação, a fundação garante um emprego nas suas instalações durante um ano e meio.

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O projecto “Migrantes como Nós” é uma iniciativa conjunta entre a Fundação Inatel, o Conselho Português para os Refugiados e o Instituto de Emprego e Formação Profissional que assinam um protocolo esta sexta-feira

O objectivo deste projecto solidário é dar formação e emprego a dez refugiados que vivem no nosso país.

“Vão ser alvo de uma intervenção integrada que vai desde a formação profissional e também formação de cidadania, isto é, de enquadrar as pessoas dentro da sociedade portuguesa e dotá-las também de competências para trabalhar”, explica à Renascença Francisco Madelino, presidente da Fundação Inatel.

Com 16 unidades hoteleiras espalhadas pelo país, a instituição vai aproveitar os seus próprios recursos para implementar este programa, nomeadamente ao nível da formação profissional. Este responsável adianta que a fundação “tem hotéis, actividades desportivas e outras actividades de lazer associadas ao turismo e tudo o que significa actividades conexas ao turismo, organização de viagens, etc. Portanto, em função do levantamento que é feito das pessoas, será feita formação nas áreas em que irão desempenhar as suas funções nas unidades hoteleiras e também em função da sua capacitação”.

Depois da formação, a Inatel garante um emprego nas suas instalações durante um ano e meio. No final, com o apoio do Instituto do Emprego, “tentar-se-á encontrar no mercado de trabalho oportunidades para essas pessoas”. Mas pode haver outras possibilidades numa parceria a estabelecer com hotéis privados.

“Vamos tentar associar a este programa a unidades privadas que chamaremos ‘Hotéis Solidários’, no sentido de fazer jus a esta grande missiva que o mundo e a sociedade humanista nos pede: ajudar a integrar estas pessoas que são alvo de conflitos muito significativos e com consequências humanas muito graves”.

Comentários
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  • Miguel
    03 jun, 2016 Faro 12:23
    e os sem abrigo? serão também contemplados?
  • José Augusto Rangel
    27 mai, 2016 Lisboa 17:50
    Anda tudo á mama dos 6.000 euros por cabeça. Não se esqueçam que o sócios querem as instalações para férias, sem serem incomodados.
  • 27 mai, 2016 16:42
    Com tanta miseria em portugal...

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