Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Governo vai proibir alimentos "prejudiciais" em máquinas automáticas no SNS

25 mai, 2016 - 10:56

O objectivo é proibir a venda de alimentos com excesso de sal e açúcar nos hospitais e centros de saúde públicos.

A+ / A-

O Governo vai banir das instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) as máquinas de dispensa de alimentos com elevado teor de açúcar e sal. O anúncio feito pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, no Parlamento.

A legislação que regula os produtos dispensados está a ser preparada. A publicação desta orientação "está por dias" e visa dar o exemplo de "boas práticas alimentares", pelo menos, nas instituições do SNS, revelou na comissão parlamentar de saúde.

O objectivo é proibir a venda de alimentos com excesso de sal e açúcar nos hospitais e centros de saúde públicos.

Adalberto Campos Fernandes falava na Comissão Parlamentar da Saúde, onde está a decorrer uma audição sobre política geral do ministério e outros assuntos de actualidade.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Daniel
    29 mai, 2016 Beja 18:51
    O que fa mal não é comer um chocolate ou beber um refrigerante com quantidade de açúcar pouco aconselhável ao seu consumo. O que faz mal é comer continuamente esses produtos, por isso desculpem-me mas esta é que é um medida hipócrita. Se os produtos fazem mal, que tal obrigar a meter as mesmas imagens nas embalagens, que metem nos maços de tabaco? que tal obrigar a inserção de informação do numero máximo diário que se pode ingerir esses produtos nas embalagens? A verdade é que cada dia que passa, menos liberdade temos de escolha, estamos a entrar numa desumanização da sociedade, que está a produzir monstros.
  • rosinda
    26 mai, 2016 palmela 11:05
    Concordo com esta medida!!
  • Célia Simões
    26 mai, 2016 Coimbra 06:36
    E nas escolas.... Seria fundamental... Nos intervalos veja alunos a comerem "lixo" alimentar em excesso....até o meu filho o faz, apesar de em casa ter uma cuidada educação alimentar... No entanto, nas escolas, onde esse tipo de produtos foi retirado do bar - e bem - os estudantes têm acesso a esse tipi de produtos, sem qualquer controlo... Fica a sugestão...
  • André
    25 mai, 2016 Lisboa 19:12
    Finalmente!!! Há exemplos tão engraçados, em 2013 fui a uma consulta de cardiologia num hospital público. Tinham lá montado uma máquina nova no andar. A parte gira é que o que era vendido eram: latas de refrigerantes, chocolates, bolos embalados e bolachas. Tudo coisas muito aconselhadas para aquele piso, one são tratadas doenças como a diabetes e problemas cardiacos. Ao falar com o médico e dizer-lhe que havia ali uma tentação logo à entrada, a resposta foi que alguém tinha proposto que tivessem uma máquina de venda de tabaco junto ao restaurante do hospital... e que a administração central tinha aceite a proposta, para a direcção do hospital a recusar e ainda estar no limbo. Entretanto já lá fui mais 2 vezes e máquina de tabaco, se existe, não sei onde está. A dos refrigerantes continua lá no hall do piso de cardiologia. Com esta medida, aquela vai ter de saltar dali para fora.
  • Alberto
    25 mai, 2016 Funchal 16:22
    Sr. Ministro: porque não manda matar as vacas dos Açores que, com os gases que libertam, estão a aumentar o metano e a elevar a temperatura do Planeta?
  • Jose Mendes
    25 mai, 2016 Lisboa 13:57
    Agora o governo protocomunista até nos vai "obrigar" a comer o que eles definem?!!! O engraçado será chegar a um hospital e não ter chocolates na máquina de vending porque faz mal e como por norma se passa 5/10 minutos nos serviços do SNS é uma ideia brilhante, ao fim de horas infinitas um tipo já está com hipoglicémia e não há chocolates nem nada calórico, São as chamadas ideias de gerico!!!
  • Diatraida
    25 mai, 2016 Açores 13:38
    Tanta proibição na alimentação. Não se lembrem de qualquer dia dizer que o ar também nos faz mal.
  • Daniel
    25 mai, 2016 Lisboa 13:35
    Esta medida ontem já era tarde... Que as vending machines tenham bodega ultra-calórica em espaços privados é algo que o Estado nada tem a ver, mas em estabelecimentos de saúde do SNS era algo que nunca, em tempo algum, deveria ter tido. É o mesmo que num centro especializado em problemas broncopulmonares ter máquinas de tabaco à entrada... E quem diz que "é o Estado a querer decidir o que comemos, etc", só tenho um conselho: cresçam e deixem-se de falácias. O Estado não está a querer decidir nada quanto à vossa vida, o Estado está a dizer que nos estabelecimentos de saúde por eles geridos não há lugar para hipócrisia de tratar problemas de saúde e em simultâneo permitir nesses mesmos espaços comportamentos de risco que originam as situação que levam a ir lá. Querem comidas ultra-calóricas ou com excesso de sal saem do hospital e entram no café mais próximo.
  • juzze do vale
    25 mai, 2016 Porto 12:34
    Uma vergonha que acontece com as máquinas de Vending em tudo o que é sitio publico.
  • Nuno
    25 mai, 2016 Lisboa 12:32
    É o estado pouco a pouco a decidir o que devemos ou não comer. Retrato de um país falido, financeiramente e moralmente.

Destaques V+