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Vila Real. Desemprego e baixos rendimentos fazem disparar pedidos à Cáritas

23 mai, 2016 - 10:51 • Olímpia Mairos

Instituição ajuda famílias no apoio a rendas de casa, electricidade, água, gás e medicamentos, mas a prioridade são as crianças.

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Vila Real é a diocese do país onde, nos últimos anos, se registou um agravamento do número de pessoas a recorrer à Cáritas. “Todos os dias nos chegam novos pedidos, fruto dos grandes problemas sociais que afectam o país”, diz à Renascença o responsável pelo apoio social, Hélder Afonso, acrescentando que o dinheiro falta às famílias para as despesas mais básicas.

Desde 2013, ano em a Cáritas apoiou cerca de três mil pessoas, que a situação se tem vindo a agravar, tendo a instituição apoiado mais de 22 mil pessoas em 2015.

Quanto às causas para o recurso aos apoios, Hélder Afonso aponta sobretudo o desemprego e problemas relacionados com baixos rendimentos, falta de condições para o pagamento de bens como a alimentação, a água e o gás.

“Há muita falta de trabalho e de oportunidades nesta região. E como as prestações sociais são cada vez mais baixas as pessoas acabam por ter dificuldade em fazer face às necessidades básicas”, ilustra o responsável.

A Cáritas diocesana de Vila Real está a ajudar, através do Fundo de Solidariedade Social, no apoio a rendas de casa, electricidade, água, gás e medicamentos.

Às crianças garante livros, vacinas, consultas no dentista, óculos e até as deslocações aos hospitais centrais para consultas ou tratamentos médicos.

Hélder Afonso, sublinha que a instituição diocesana tem “praticamente todas as valências, desde crianças até aos mais velhos e isso acaba por ter uma significativa procura, porque há resposta para todas as necessidades, qualquer que seja a idade do agregado familiar”.

A prioridade vai, no entanto, para as crianças, porque diz o responsável “não podem sofrer com o agravamento da crise ou com a falta de emprego dos seus pais”.

“Às crianças não queremos que lhe falte nada e é por isso que ajudamos no que necessitam”, garante.

Questionado sobre a possibilidade de a Cáritas diocesana de Vila Real, face ao crescente aumento de pedidos, ficar sem capacidade de resposta, Hélder Afonso mostra-se confiante na solidariedade dos portugueses. “Todos os apoios dados pela instituição são possíveis graças à generosidade de todos que diariamente contribuem para estes projectos, suportando aquilo que nos atendimentos podemos dar às famílias”, sublinha.

Comentários
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  • Afonso
    23 mai, 2016 Lisboa 14:55
    Não são imigrantes/refugiados,esses têm toda uma "gama" de benfeitores(no governo e nos média)a promover a sua vinda com tudo pago e mais umas "botas".Viva a demo-cracia liberal-capital-socialista!
  • TUGA
    23 mai, 2016 LISBOA 14:17
    """Costa afirma que Portugal tem ofertas para integrar refugiados pelo emprego e educação""" TRAIDORES!!! PARA OS PORTUGUESES HÁ M€RDA!!! CONTINUEM A DAR VOTOS A ESTES TRAIDORES DA NOSSA CULTURA!!!! QUE GOZAM COM A MISÉRIA QUE ALASTRA PELA NOSSA PÁTRIA!!! POVO DE ME@RDA QUE VOTO NESTES NOJENTOS, DIREITA, ESQUERDA, CENTRO E PONTAS!!!!
  • Pois é!
    23 mai, 2016 dequalquerlado 13:03
    Aposto que se a noticia fosse o de aumentar salários ou para as famílias terem mais rendimentos, já tinha havido uma chuva de comentários de revoltosos, principalmente os fascistas do psd/cds, como de outros a falarem contra, para falarem de consumismo e exagero. O que interessa para muita gente é ver pobreza e miséria, sem qualquer poder de compra. Enquanto isto outros a ganharem 100 vezes mais do que um trabalhador de salário médio. Como se trata de uma realidade triste e indigna, há a indiferença desta escumalha tuga. Cambada de Noj---tos. Só são bons para lamber o cu à troika e à alemanha....
  • antonio
    23 mai, 2016 Portugal 13:03
    vila Real dá poucos votos. Se fosse em Lisboa, o costa e a catarina resolviam o problema.

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